Resultado robusto construído no segundo tempo.

ELÉCTRICO FUTEBOL CLUBE 8 – FUTSAL CLUBE AZEMÉIS 1
Liga Placard – Fase Regular – 16ª jornada
Pavilhão Gimnodesportivo de Ponte de Sor
19-02-2022

No Pavilhão Gimnodesportivo de Ponte de Sor, ao final duma soalheira tarde de sábado registou-se uma boa afluência de adeptos para presenciarem mais um jogo da Liga Placard.

Público acorreu ao Pavilhão apesar do jogo ser televisionado.

Desta vez na quadra irão estar presentes duas das melhores equipas desta Liga. O Eléctrico, na quinta posição, almejava alcançar o Quinta dos Lombos e subir uma posição. Logo atrás o Azeméis que, em caso de vitória, igualaria em termos pontuais o anfitrião da tarde. Razões de sobra para esperar um jogo bem disputado, pautado pelo equilíbrio…

Mas a equipa de Oliveira de Azeméis fez pender o marcador para o seu lado logo no primeiro minuto de jogo. Exatamente com 60 segundos de jogo Cássio assistiu Ruan Silvestre na perfeição e este na cara de André Correia atirou a contar.

Ruan Silvestre abriu a contagem em cima do minuto de jogo.

A perder desde muito cedo competia ao Eléctrico “correr atrás do prejuízo”. Aos dois minutos, Matheus rematou para boa defesa de Bruno Filipe que cedeu canto.

Na resposta, pouco depois, Alan Gitahy obrigou André Correia a aplicar-se para evitar o segundo golo dos visitantes.

Com alternância na posse de bola as hipóteses de golo eram divididas pelas duas balizas.
Ao cinco minutos Russo rematou forte para defesa instintiva de Bruno Filipe, com o pé.

Eléctrico não foi eficaz no primeiro tempo.

Com as defesas a serem superiores aos ataques o 0-1 ia-se mantendo. Ygor Mota chamou a si o protagonismo no ataque à baliza dos visitantes e por duas vezes levou o perigo à defensiva contrária.

Aos sete minutos fez o esférico passar muito perto do poste da baliza de Bruno Filipe e dois minutos depois foi o guarda redes a negar-lhe o golo.

A resposta chegou aos 11 minutos quando Ricardo Costa, após um grande roubo de bola a meio da quadra, arrancou para a baliza onde um desamparado André Correia teve de se aplicar para não ser batido.

Azeméis soube defender e criou perigo no ataque.

À passagem do quarto de hora Daniel Airoso rematou cruzado e apareceu Ferrugem a tentar a emenda no segundo poste. Chegou ligeiramente atrasado e o esférico perdeu-se pela linha de fundo. Os técnicos usaram as pausas quase de seguida mas o jogo não se alterou.

Apesar de “haver” mais Eléctrico no jogo, a eficácia atacante foi quase nula e o guarda redes Bruno Filipe conservou a sua baliza inviolada até ao descanso apesar de nos últimos segundos da primeira parte Ygor Mota ter atirado ao poste. Resultado ajustado ao intervalo pelo que ambas as equipas produziram. O empate não escandalizaria.

Resultado aceitável ao intervalo.

O segundo tempo prometia um Eléctrico com maior caudal ofensivo e criterioso na hora da finalização. Não se enganou quem pensou assim…

Aos 22 minutos John Lennon deu um primeiro aviso, obrigando a defesa contrária a trabalho apurado e no minuto seguinte Matheus rematou muito perto da baliza do Azeméis.

À terceira foi de vez. Daniel Airoso puxou dos “galões”, assumiu a jogada, fazendo uma diagonal da linha para o interior e de pé esquerdo fuzilou o guarda redes Bruno Filipe que ficou sem hipóteses de defesa. Grande golo do jovem internacional “canarinho”!

Internacional brasileiro iniciou a “remontada”.

Com as equipas empatadas, a partir do 23º minuto os alentejanos embalaram para uma segunda parte demolidora. O empate subsistiu por quatro minutos.

Aos 27 minutos o capitão dos pontessorenses, Russo, assistiu Gustavo Rodrigues que operou a “cambalhota” no marcador e pôs ao rubro o Pavilhão.

No minuto seguinte Russo volta a estar em evidência ao fazer nova assistência para golo, após uma recuperação de bola. O guarda redes Bruno Filipe ainda se opôs mas não impediu que Ygor Mota aumentasse a contagem.

Muito trabalho para o guarda redes visitante.

Com o Eléctrico a superiorizar-se aos seus opositores, quer na exibição, quer na expressão do marcador, foi tempo para continuar o “show” de Russo. Numa bola longa do guarda redes André Correia, o capitão, com um toque subtil, cabeceou à trave com Bruno Filipe batido.

À meia hora de jogo um lance confuso na área dos alentejanos quase permitia aos forasteiros marcarem e deixaram o guarda redes André Correia tocado, a necessitar de assistência. Aos 32 minutos o Eléctrico beneficiou dum livre indireto em cima da linha de área e Matheus executou com mestria para Daniel Airoso bisar na partida e colocar o resultado em 4-1.

Capitão Russo “comandou” com mérito.

Com o resultado a avolumar-se, Ricardo Canavarro, treinador do Azeméis, colocou a sua equipa a jogar no 5X4, com Ruan Silvestre como guarda redes avançado com oito longos minutos para jogar.

Aos 34 minutos Ferrugem lançou Matheus em velocidade e quando este se preparava para marcar surgiu Tiago Sousa que o derrubou. Foi assinalada falta à entrada da área e Tiago Sousa recebeu ordem de expulsão.

Na execução do livre nasceu o quinto golo do Eléctrico. Matheus tocou curtinho para Ygor Mota marcar um golo de belo efeito.

Tiago Sousa rasteirou Matheus e acabou excluído.

Com o marcador a acusar um resultado robusto para os donos da casa o Azeméis nunca desistiu de procurar marcar. Aos 36 minutos, Cássio rematou para defesa instintiva de André Correia com o pé.

O guarda redes recolheu o esférico e com a baliza contrária completamente deserta rematou dum lado ao outro da quadra para fazer o seu segundo golo nesta Liga Placard.

Logo a seguir foi a vez de Célio Coque, que muito procurou o golo, marcar aumentado a contagem para 7-1. Ainda haveria tempo para Ygor Mota chegar ao “hattrick”, após um roubo de bola, fixando o resultado final à entrada do último minuto.

Eléctrico festejou por oito vezes em vinte minutos.

Resultado volumosos mas que não sofre contestação. Depois duma entrada a marcar, o Azeméis defendeu-se com unhas e dentes mas a estratégia de João Freitas Pinto e um aumento de eficácia levaram os alentejanos a uma segunda parte épica com um total de oito golos em apenas vinte minutos!

Arbitragem confusa, com erros infantis duma dupla internacional. Apenas um mau dia… que a goleada atenuou!

Arbitragem com erros sem influência na goleada.

O Eléctrico subiu um lugar, por troca com o Quinta dos Lombos, e é agora quarto classificado. A equipa de Ponte de Sor desloca-se a Torres Vedras na próxima jornada. O Futsal Azeméis mantém o sexto posto e beneficiou das derrotas de Braga e Candoso, os seu perseguidores em zona de “play off”. Resultados e classificações AQUI.

Eléctrico subiu ao quarto posto na Liga Placard.

Ficha do Jogo:

ELÉCTRICO FUTEBOL CLUBE:
André Correia, Ferrugem, Matheus, Russo, Daniel Airoso.
Suplentes: Alexey Popovich, Diogo Basílio, Peixinho, Gustavo Rodrigues, Célio Coque, Ygor Mota e John Lennon.
Treinador: João Freitas Pinto.

Eléctrico Futebol Clube.

FUTSAL CLUBE AZEMÉIS:
Bruno Filipe, Tiago Sousa, Alan Gitahy, Ruan Silvestre e Cássio.
Suplentes: Leandro Rodrigues, Ervilha, Romada, Rúben Freire, Tito e Ricardo Costa.
Treinador: Ricardo Canavarro.

Futsal Clube de Azeméis.

GOLOS:
Ygor Mota [3], Daniel Airoso [2], André Correia, Gustavo Rodrigues e Célio Coque (Eléctrico; Ruan Silvestre (Azeméis).

EQUIPA DE ARBITRAGEM:
Filipe Duarte e Miguel Castilho (AF Lisboa)
Ricardo Fernandes (Cronometrista).

Equipa de Arbitragem: Filipe Duarte e Miguel Castilho e Ricardo Fernandes (Cronometrista).

No final fomos escutar os técnicos de ambas as equipas. João Freitas Pinto delegou no seu adjunto as declarações aos orgãos de Comunicação Social.

BARTH SORRILHA (Eléctrico)

Barth Sorrilha, treinador adjunto do Eléctrico.

RICARDO CANAVARRO (Azeméis)

Ricardo Canavarro, treinador do Azeméis.

*Com David Belém Pereira (multimédia).

Nasceu a 30 de Janeiro de 1961 em Lisboa e cresceu no Alentejo, em Santiago do Cacém. Dali partiu em 1980 para ingressar no Exército e no Curso de Enfermagem. Foi colocado em Santa Margarida e por aqui fez carreira acabando por fixar-se no Tramagal em 2000. A sua primeira ligação à Vila "metalúrgica" surge em 1988 como Enfermeiro do TSU. Munido da sua primeira câmera digital, em 2009 e com a passagem à situação de reserva, começou a registar a fauna do Vale do Tejo, a natureza e o património edificado da região, as ruas, as pessoas... Com colaborações regulares em jornais da região e nacionais este autodidata acaba por conseguir o reconhecimento público, materializado em alguns prémios. Foi galardoado na 8ª Gala de Cultura e Desporto de Tramagal na categoria de Artes Plásticas (Fotografia) em 2013.

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