Benfica teve de suar para vencer no último minuto um enorme Ferreira do Zêzere. Foto: SLB

O Benfica venceu esta quinta-feira o SC Ferreira do Zêzere, por 5-4, em jogo da 10.ª jornada da 1.ª fase da Liga Placard. Num excelente jogo de futsal, a equipa que viajou desde Ferreira do Zêzere chegou a estar a vencer por 2-0 ao intervalo, mas o Benfica deu a volta no último minuto de jogo. De salientar o enorme apoio dos adeptos de Ferreira do Zêzere e que viajaram em grande número para Lisboa.

O Benfica recebeu e venceu (5-4) o SC Ferreira do Zêzere, no Pavilhão Fidelidade, em jogo da 10.ª jornada da 1.ª fase da Liga Placard. Três golos de Rocha e dois de Arthur mantiveram as águias na liderança isolada da prova, com três pontos à maior sobre os perseguidores: SC Braga e Sporting.

As águias entraram pressionantes no encontro, foram criando algumas oportunidades de golo, mas nenhuma delas flagrante. Aos 8′, Arthur rematou forte sobre a direita, e no minuto seguinte foi Jacaré, na cara de Guilherme Oliveira, a atirar para defesa deste.

Ainda aos 9′, Rômulo, fora da área, após uma sobreposição de jogadores, ganhou espaço na direita e enviou a bola com força ao poste esquerdo de Guilherme Oliveira.

Os jogadores orientados por Rogério Serrador, porém, personalizados, chegaram à vantagem por Rui Fortes, com uma finalização de primeira, fora da área, na sequência de uma reposição de bola, batendo André Sousa, aos 10′ (0-1).

O Benfica procurou reagir, mas o melhor que conseguiu foi por Jacaré, que, frente a Guilherme Oliveira, em duas ocasiões, aos 14′, não conseguiu a igualdade.

Os visitantes, sempre perigosos no contra-ataque, viram André Sousa a negar o segundo golo quando Tiago Pereira surgiu isolado, aos 18′, mas o guardião encarnado nada pôde fazer quando Costelinha, antes do meio-campo, aproveitando o adiantamento do internacional português, colocou a bola no fundo das redes encarnadas (0-2).

Procurando dar uma imagem diferente da que deixou na primeira parte, o Benfica entrou forte no jogo e, aos 21′, Guilherme Oliveira fez uma grande defesa a remate de Bruno Cintra. Chishkala, aos 23′, e Bruno Cintra, no mesmo minuto, com um remate ao poste, lançaram o perigo junto da baliza contrária.

Benfica vence Ferreira do Zêzere por 5-4 num grande jogo da equipa de Rogério Serrador. Foto: SLB

Arthur, aos 24′, isolado frente a Guilherme Oliveira, reduziu (1-2). Os visitantes não se ficaram e no minuto seguinte voltaram a marcar por João Baptista, aos 25′ (1-3).

Mas a pressão encarnada fez efeito e no mesmo minuto, aos 29′, Rocha fez dois golos, com duas finalizações ao segundo poste (2-3 e 3-3). Os comandados de Pulpis mantiveram a postura e intensidade, aproveitando alguma quebra física dos rivais e Arthur, aos 32′, com uma jogada individual, sobre a direita, rematou forte para colocar as águias pela primeira vez em vantagem no jogo (4-3).

David Costa, aos 35′, voltou a colocar o marcador numa igualdade (4-4), desfeita no penúltimo minuto do jogo, aos 39′, por Rocha. O pivô brasileiro, com um trabalho individual dentro da área, ludibriou defesas e o guarda-redes, para uma finalização de pé direito (5-4), fechando um encontro que contou com um pavilhão muito bem composto, e com muitos adeptos de Ferreira do Zêzere, que apoiaram a sua equipa do primeiro ao último minuto.

A estratégia de Rogério Serrador, treinador do Ferreira do Zêzere, ia surpreendendo o Benfica. Segue-se o Sporting, já no domingo. Foto arquivo: mediotejo.net

Com este triunfo, o Benfica permanece como líder isolado da prova, com mais três pontos que os segundos classificados, o SC Braga e o Sporting. Na próxima jornada, a 11.ª, o Benfica desloca-se ao terreno do Eléctrico, em jogo agendado para domingo, 11 de dezembro, às 19h00, no Pavilhão Municipal de Ponte Sôr. Já o Ferreira do Zêzere joga em casa frente ao Sporting CP, também no domingo, às 19h00.

c/página oficial do SLB

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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