Joana Marchão assinou contrato com o Servette FC até 2025. Foto: SFC

A jogadora abrantina Joana Marchão, que representou a seleção nacional no Mundial de futebol feminino, vai representar o Servette FC, da Suíça, clube que vai disputar a Liga do Campeões, tendo assinado um contrato válido para as duas próximas épocas.

A lateral esquerdo, de 26 anos, com 39 internacionalizações por Portugal, assinou contrato com o clube helvético até 2025, deixando o Parma, de Itália, onde atuava de desde a época passada, depois de se ter transferido do Sporting CP, tendo a jogadora confirmado a transferência com um “Allez @servettefccf“!.

O clube da cidade de Genebra não escondeu a satisfação pela contratação da jogadora portuguesa, tendo feito uma publicação na sua página oficial com o título: Joana Marchão é Servettian. No anúncio, o clube suíço destaca o “belo golpe no mercado de transferências para o Servette FCCF que regista a chegada de Joana Marchão, internacional portuguesa”.

“Joana Marchão, internacional portuguesa com 39 seleções, faz as malas na cidade de Calvino a partir de Parma. A jogadora portuguesa vestiu as cores do Sporting CP durante 6 épocas. Conquistou, nomeadamente, 4 títulos nacionais, 2 Taças de Portugal e 2 Supertaças e recentemente participou no Mundial com Portugal”, destaca a mesma publicação.

“Estamos muito contentes com a entrada da Joana na equipa. Técnica e rápida, Joana vai reforçar o lado esquerdo da nossa defesa e trazer mais ofensivamente com o seu excelente pé esquerdo”, refere Richard Feuz, diretor desportivo do Servette.

“Joana Marchão assinou contrato até 2025 e vai vestir o número 24. O Servette FCCF dá-lhe as boas-vindas a Genebra e deseja-lhe muito sucesso nas suas novas cores!”, conclui a nota do clube helvético.

Joana Filipa Gaspar da Silva Marchão, nasceu a 24 de outubro de 1996 e é natural de Abrantes. Nos escalões de formação representou o Sport Abrantes e Benfica e, a nível sénior, para lá do Sporting, a atleta também já vestiu as camisolas da União de Tomar e do Atlético Ouriense.

Joana Marchão assina pelo Servette FC até 2025. Foto: SFC

Joana Marchão atua em todo o corredor esquerdo, como defesa, médio ou extremo, e usa preferencialmente o pé esquerdo. O percurso começou no Sport Abrantes e Benfica, onde jogou até 2008-2009 (Infantis A) no futebol misto, sendo a única rapariga.

Em 2009/2010, ainda muito jovem, estreou-se no escalão sénior, com as cores do União de Tomar. Na primeira época efetuou 5 jogos e marcou 2 golos e na segunda temporada foi chamada 9 vezes a jogo e marcou 6 golos.

Em 2011-2012 ingressou no Clube Atlético Ouriense. Logo na primeira época conquista o Campeonato de Promoção (2ª Divisão Nacional), é chamada ao Estágio de Preparação da Seleção Nacional de Sub-19 e, em março de 2012, somou a primeira internacionalização. Nos dois jogos frente ao País de Gales apontou um golo. Ainda em 2012 esteve entre as 18 eleitas para a Ronda de Elite que apurou Portugal pela primeira vez para um Campeonato da Europa.

Na segunda época o caminho nas seleções nacionais continuou, tendo sido eleita a melhor jogadora do mês de março, e conquistado o título de campeã nacional pelo Ouriense.

Daí para a frente, e ainda em Ourém, com idade de júnior, participou na UEFA Women´s Champions League, fazendo parte da primeira equipa portuguesa a ultrapassar a fase de grupos da prova. Joana Marchão voltaria a sagrar-se campeã nacional pelo Ouriense e juntou a esse título a vitória na Taça de Portugal.

Assinou contrato com o Sporting em 2016, clube que representou até 2022, ano em que assinou com o Parma, da Série A de Itália,  o seu primeiro compromisso no estrangeiro. Agora ruma até terras helvéticas, para integrar um clube que vai disputar a Liga dos Campeões Europeus em futebol feminino.

Com um percurso digno de registo, Joana Marchão vai agora jogar para Itália. Foto: :DR

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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