A zona ribeirinha junto ao rio Tejo, em Ortiga, no concelho de Mação, recebe, de 14 a 16 de julho, o festival Dançarão. Foto: Dançarão

Numa filosofia de envolvimento da comunidade local, o Festival Dançarão ’23 realiza-se na sua segunda edição em Ortiga, concelho de Mação. Este festival de verão de danças tradicionais de Portugal e do Mundo, organizado pela Associação Dançarém, realiza-se nos dias 14 a 16 de julho. Os bilhetes já estão à venda, e há descontos para a população do concelho.

O programa é preenchido com oficinas de dança, concertos e bailes, mas também passeios, yoga, artesanato e atividades infantis, entre outras iniciativas que vão concentrar-se na praia fluvial e em espaços da aldeia de Ortiga e do bairro da EDP, junto à barragem.

“O Festival Dançarão assenta numa filosofia de envolvimento da comunidade local, tirando partido do potencial de Ortiga e proporcionando aos participantes atividades diversificadas numa lógica de inclusão, respeito e comunhão pelo meio ambiente e convívio salutar”, releva a organização.

Este festival estreou-se em 2022, na localidade de Valada, Cartaxo, e contou com a participação de cerca de 1000 pessoas. Na segunda edição em Ortiga, a Associação Dançarém espera que o número de participantes suba para o dobro, esperando-se a participação de pessoas vindas não só de Portugal, mas de vários países da Europa, nomeadamente Espanha, França, Itália e Bélgica.

A venda de bilhetes antecipada já arrancou, podendo estes ser adquiridos online. As crianças e jovens menores de 18 têm acesso gratuito e os munícipes de Mação têm desconto na aquisição do bilhete.

Fica o convite da organização, baseado no slogan deste ano do Festival Dançarão: “Deixa-te ir… sigó baile!”

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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1 Comentário

  1. Falo como utilizadora do parque de campismo da Ortiga e da praia fluvial.
    Acampei no fim de semana do festival, sem ter conhecimento que o mesmo iria ocorrer… Tudo bem até ai…à noite quisemos ir dar um passeio e fomos até à zona fluvial, percebemos que era cobrada entrada, como não pretendiamos, fomos até à zona que não estava gradeada, ou seja não fazia parte do festival. Paramos na zona da esplanada do bar que se encontra na praia fluvial e é concessão do parque de campismo. Tentamos dar a volta pela zona da torre de rappel para ir até ao pé da água. Qual o meu espanto quando aparece um segurança do evento,muito desagradável a efetuar sinais com os braços e a dizer”vais já dar a volta”… Eu tentei dizer ao senhor que não pretendia ir para as imediações do festival e que como ali não havia gradeamento deduzimos que podia se passar para a zona da água. Infelizmente nem consegui terminar, porque o senhor começou a gritar e a dizer para me pôr a andar e dar a volta.
    Que feio! Se ponderava pagar entrada no sábado para conhecer o festival, deixei logo de ponderar e enquanto segurança o papel do mesmo não é instigar desacatos quando as pessoas não está a criar nenhum tipo de problema, são inclusive educadas e como seres humanos que somos, acho que o diálogo faz parte das nossas capacidades de comunicação. Realmente nem toda a gente tem vocação para o que faz, mas quando se representa uma entidade é a cara da mesma que está em causa. Talvez para a próxima devam demarcar toda a área da festa, porque realmente se não está vedada a entrada para a zona balnear pelo bar faz sentido que ninguém me possa proibir de tal, muito menos ser agressivo verbalmente.
    Cumprimentos.

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