Anabela Anjos foi responsável pela biblioteca de Silves. Foto: CM Ferreira do Zêzere

Na sequência do concurso público para a contratação de um técnico superior para a Biblioteca Municipal Dr. António Baião de Ferreira do Zêzere, entrou em funções no dia 19 de outubro Anabela Anjos, Licenciada em História, especializada em Ciências Documentais pela Universidade Autónoma de Lisboa e Mestre em Ciências Documentais pela Universidade do Algarve.

Em nota de imprensa a autarquia informa que a nova responsável já tem em curso “um conjunto de tarefas internas, envolvendo toda a equipa da biblioteca, que vai desde trabalhos de classificação, indexação, cotagem de todos os livros e documentos de acordo com as regras portuguesas de catalogação, reorganização espacial da biblioteca para se tornar mais funcional, revisão do regulamento interno, elaboração do plano de ação para o ano de 2021 com atividades para todos os públicos-alvo do concelho, projetos de oferta educativa para alunos Pré-escolar e 1º ciclo, assim como plano estratégico de intervenção cultural 2021 – 2023”.

Anabela Anjos exerceu funções como docente e arquivista, mas o seu gosto pelo livro e a leitura, levou-a, a exercer funções como bibliotecária (desde 2001), onde tem desenvolvido um conjunto diversificado de funções na gestão de projetos e de coordenação de equipamentos, como a Biblioteca Municipal de Silves.

Em 2017, implementou a “Biblioteca de praia”, em Armação de Pêra, projeto galardoado, em 2018, com uma Menção Honrosa pela DGLAB (Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas). Integrou vários Grupos de Trabalho, tem artigos publicados em diversos jornais e foi oradora em congressos de biblioteconomia.

Do seu currículo consta ainda ser formadora certificada pelo conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua, na área das Bibliotecas.

Ao concurso para técnico superior de biblioteca, arquivo e documentação apresentaram-se 32 candidatos, mas 24 foram excluídos por não possuírem o nível habitacional específico requerido.

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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