O mediotejo.net visita Constância, o concelho onde o Zêzere e o Tejo se encontram e dá a conhecer um pouco da sua história.
O município de Constância é limitado a norte, leste e sul pelo município de Abrantes e a oeste por Vila Nova da Barquinha e pela Chamusca.
O nome de Constância só foi adquirido oficialmente em 1836, por intermédio da rainha D. Maria II, que lhe mudou o nome devido ao apoio que a população lhe tinha dado e à sua insistência para mudar o seu antigo nome de Punhete, de que não gostava. O topónimo é muito semelhante a uma palavra da gíria sexual e seria uma alusão ao antigo senhor feudal dessas terras, D. Guilherme André Ribeiro, o “caça-caloiras”, também conhecido por “mãozinhas calejadas”.
Constância é conhecida por ter sido local de residência do poeta Luís de Camões, que aqui escreveu alguns dos seus poemas líricos, por ocasião do seu desterro no Ribatejo (possivelmente em 1546 ou 1547).

Retrato do concelho
Oragos: São Julião e Santa Basilissa
Freguesias: Constância, Montalvo e Santa Margarida da Coutada
Área: 80,37 km²
População: 4.036
Ordenação heráldica do brasão: 11 de abril de 1939
Descrição: Escudo de azul com uma oliveira de ouro, sustida, arrancada e frutada do mesmo acompanhada de duas romãs de ouro, sustidas e folhadas do mesmo e aberto de vermelho. No contra-chefe, três faixas, duas de prata e uma de azul apontando ao pé do escudo a faixa azul carregada de três peixes de prata. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com a legenda de negro: “NOTÁVEL VILA DE CONSTÂNCIA”.