Abrantes assinalou no dia 14 de junho, quarta-feira, o 101º aniversário de elevação a cidades, com as cerimónias oficiais do feriado municipal a decorrerem na Igreja de Santa Maria do Castelo. O dia festivo marcou também o encerramento das comemorações do centenário da cidade, que decorreram ao longo de um ano, um trabalho “hercúleo” desenvolvido pela comunidade e Comissão Organizadora do Centenário, segundo a presidente de Câmara. Maria do Céu Albuquerque, em declarações aos jornalistas, falou do ano um do novo centenário, e disse que “é do futuro, e ávidos do novo, que queremos partir para este novo centenário” de Abrantes, tendo apelado a que “todos se possam comprometer na construção do nosso futuro coletivo”.

“ Começamos hoje o ano um do segundo centenário da nossa cidade”, destacou a autarca. “Fizemos memória durante este ano enquanto comunidade que quer crescer coletivamente, alicerçados numa identidade que queremos ver reforçada, mas é do futuro, e ávidos do novo, que queremos partir para este novo centenário”, vincou.

Na cerimónia do Dia da Cidade, a presidente da Câmara Municipal homenageou os funcionários do município com 25 anos de serviço e os que entraram na fase de aposentação e procedeu ainda à entrega de um exemplar do Foral de Abrantes aos presidentes de todas as Junta de Freguesia do concelho, aos vereadores e aos deputados e presidente da Assembleia Municipal, aos chefes dos diversos gabinetes do município e ainda aos representantes da Comissão Organizadora do Centenário, num momento de alguma emoção e onde Maria do Céu Albuquerque voltou a destacar o coletivo e o espírito de equipa, tendo adaptado uma lendária frase de um estadista norte americano e que resultou num “não perguntemos o que Abrantes pode fazer por nós, antes, perguntemo-nos sobre o que cada um de nós pode fazer por Abrantes”.

“Impõe-se agora que todos se possam comprometer na construção do nosso futuro coletivo. Esta não é uma responsabilidade exclusiva da Câmara, é de todos nós. Que cada um de nós assuma o seu papel no futuro coletivo e que em comunidade possamos construir juntos o nosso futuro”, concluiu a autarca, perante a ovação das entidades civis e oficiais que marcaram presença num momento que, essencialmente, marcou o início da construção de um novo século, em Abrantes.

As bandas filarmónicas de Alvega, Mouriscas, Rio de Moinhos e Rossio ao Sul do Tejo marcaram presença na cerimónia oficial do hastear das bandeiras, tendo o Orfeão de Abrantes assumido a responsabilidade de cantar o hino nacional. Uma largada de balões azuis e amarelos, as cores da cidade, pintou o encerramento da sessão. Autarcas e demais entidades rumaram depois ao Luna Hotel Turismo de Abrantes, que abriu recentemente após obras de requalificação, e onde decorreu um almoço para os convidados.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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