O doce 'ferroviário' esteve em destaque na BTL 2019. Foto: Turismo Centro

Os doces ferroviários adoçaram este ano a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) com a apresentação e degustação desta aposta gastronómica do concelho do Entroncamento. O bolo desenvolvido pela Escola Profissional Gustave Eiffel com base na receita da Pastelaria Ribatejo tem como ingredientes o ovo e a amêndoa misturados com a tradição e o merchandising inovador.

Os principais players turísticos nacionais e internacionais ficaram a conhecer a doce novidade retirada da memória “do baú” da cidade ferroviária, moldada de forma artesanal pelas mãos dos alunos do Curso Profissional de Técnico/a de Restauração e que chega ao público noutro baú pois a embalagem inspira-se nos baús pretos utilizados pelos ferroviários para o transporte das marmitas.

Doce ferroviário. Foto: mediotejo.net

Um dos pontos fortes dos materiais promocionais é o doce e este baú, que vai ao encontro do lema “Recuperar Doces Memórias”, salientaram os responsáveis da Escola Profissional Gustave Eiffel, que “querem vender o ferroviário, a marca ferroviário”.

Outro passo importante, e que já foi dado, envolve o registo da marca, ou seja, os Ferroviários do Entroncamento são oficialmente únicos, contribuindo para o fortalecimento de um traço identitário através do produto que, nas palavras de Jorge Faria, presidente da autarquia, “vai dignificar a cidade e a Escola Gustave Eiffel”.

O ferroviário fez as delícias na btl 2019. Foto: Turismo Centro

Na BTL deste ano, também o “Festival a Vapor SteamPunk Circus” (Entroncamento e Museu Nacional Ferroviário” contou com um momento de apresentação pública, tendo a apresentação do Médio Tejo terminado, então, com a degustação do doce ‘Ferroviário’, elaborado pelos alunos da Escola Profissional Gustave Eiffel.

Carrossel Vitoriano no Festival Vapor em 2018, Museu Nacional Ferroviário. Foto: mediotejo.net

Museu Nacional Ferroviário recebe Festival Vapor- A Steampunk Circus

O icónico Museu Nacional Ferroviário recebeu em 2018 pela primeira vez o Festival Vapor -A Steampunk Circus, um evento que pretende celebrar o Património Ferroviário, recorrendo à estética Steampunk dos primórdios da Revolução Industrial.

Maria José Teixeira, gestora de projetos do Museu, afirmou na ocasião ao mediotejo.net que “o objetivo deste projeto é retirar proveito das infraestruturas e do Património Ferroviário, incorporando a temática do Steampunk nas atividades de música, cinema, jogos, workshops e desfiles do Festival”.

Os Dead Combo aturam o ano passado no Festival Vapor. Foto: mediotejo.net

“Sendo o Steampunk um estilo retro no qual a tecnologia moderna avança a partir da maquinaria a vapor, o Museu Nacional Ferroviário, com a sua perspetiva singular de contar a história da Europa e do Mundo, é o local perfeito para receber este festival”.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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