Parque Verde do Bonito. Foto: mediotejo.net

A albufeira do Parque do Bonito vai ser intervencionada a partir do mês de setembro, no seguimento da aprovação do projeto de execução e lançamento do concurso público da empreitada na reunião camarária desta terça-feira, dia 11. Em causa está a degradação das margens, devido a erosão, sobretudo onde estão localizados os pontões, que, segundo Jorge Faria, colocam em causa a segurança e já levaram, inclusive, ao estabelecimento de limitações de acesso.

O presidente da autarquia esclareceu durante a reunião extraordinária desta manhã que a obra implica a aplicação de uma técnica de “engenharia natural”. Mais tarde, ao jornal mediotejo.net acrescentou que o processo recorre “sobretudo a processos naturais” utilizados no passado e que algumas empresas atuais estão a recuperar, sublinhando o “efeito mais duradouro”.

Apresentação do projeto durante a reunião camarária extraordinária desta terça-feira. Foto: mediotejo.net

O início da obra de estabilização está previsto para os próximos meses de setembro / outubro, e a conclusão para abril / maio de 2020, tendo a empreitada um prazo de execução de 180 dias. A intervenção inclui a plantação de arbustos e árvores, como salgueiros, carvalhos e azinheiras, para ajudar na recuperação e fortalecimento das margens, sendo necessário esvaziar a albufeira até um terço da cota da água.

Segundo Jorge Faria, a empreitada também incide em alguns pontões de pesca com o objetivo de aumentar a distância entre os pescadores e os restantes visitantes / frequentadores do Parque do Bonito.

Um investimento na ordem dos 300 mil euros que será suportado na totalidade pela autarquia, tendo o autarca referido que o cenário pode mudar, caso surjam anúncios para financiamento europeu neste âmbito.

A proposta agora aprovada pela Câmara Municipal seguirá para aprovação da Assembleia Municipal.

Sónia Leitão

Nasceu em Vila Nova da Barquinha, fez os primeiros trabalhos jornalísticos antes de poder votar e nunca perdeu o gosto de escrever sobre a atualidade. Regressou ao Médio Tejo após uma década de vida em Lisboa. Gosta de ler, de conversas estimulantes (daquelas que duram noite dentro), de saborear paisagens e silêncios e do sorriso da filha quando acorda. Não gosta de palavras ocas, saltos altos e atestados de burrice.

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