Uma das pinturas que valeu o segundo lugar à Escola Secundária do Entroncamento no concurso regional da ABAE. Foto: CME

Os alunos do 9º A da Escola Secundária do Entroncamento pintaram duas sarjetas como forma de alertar a comunidade escolar para o impacto negativo do lixo que é deitado ao chão e que, por essa via, acaba por ir parar ao mar. O trabalho conquistou o segundo lugar no concurso regional lançado pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). 

O projeto “O Mar Começa Aqui” | “O Mar Começa em Ti” foi lançado pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) a todos os municípios do país. O município de Entroncamento aderiu ao projeto, tendo lançado o desafio às Eco-Escolas do Agrupamento Escolas Cidade do Entroncamento para participarem.

Visando uma campanha de sensibilização da comunidade, cada escola teria de criar uma imagem destinada a ser pintada junto a uma sarjeta ou sumidouros de águas pluviais, dentro da escola e/ou na sua envolvência.

Alunos da Escola Secundária do Entroncamento participaram na iniciativa “O Mar Começa Aqui!”. Foto: CME

Além de um concurso nacional, houve quatro a nível regional, de acordo com a área de intervenção de cada um dos parceiros envolvidos, nomeadamente: Águas do Algarve, Águas do Centro Litoral, Águas do Tejo Atlântico, EPAL e Águas do Vale do Tejo.

Num total de 124 municípios participantes, foram apresentadas 408 propostas de pintura de sarjetas e 316 com pinturas no terreno. Do Entroncamento, estiveram a concurso trabalhos apresentados por alunos da Escola Secundária do Entroncamento e da Escola Básica da Zona Verde (recorde AQUI).

O segundo lugar no concurso regional foi conquistado pelos alunos do 9º A, sob a orientação da professora de Educação Visual, Magda Mourato, que realizaram a pintura da imagem criada pelo aluno Gonçalo Falcão, em duas sarjetas no espaço interior da escola, como forma de alertar a comunidade escolar para que o lixo que é deitado para o chão vai entrar na sarjeta e chegar ao mar, causando um impacto negativo no ambiente marinho.

Ana Rita Cristóvão

Abrantina com uma costela maçaense, rumou a Lisboa para se formar em Jornalismo. Foi aí que descobriu a rádio e a magia de contar histórias ao ouvido. Acredita que com mais compreensão, abraços e chocolate o mundo seria um lugar mais feliz.

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