Reunião de Câmara do Entroncamento. Imagem: mediotejo.net

Para a concretização da intenção do Município do Entroncamento de ter uma nova centralidade na cidade, foi dado na última sessão do executivo mais um passo em frente com a aprovação do estudo prévio da respetiva regeneração urbana, que inclui também uma nova casa para a Biblioteca Municipal.

É um dos investimentos inscritos nas Grandes Opções do Plano do Município do Entroncamento para os próximos anos e prevê um envolvimento financeiro total na ordem dos 4 milhões e 100 mil euros. O projeto de uma nova centralidade passa por criar uma nova praça na Rua Elias Garcia (em jeito de réplica do Campo das Cebolas, agora Largo José Saramago, em Lisboa) que dará apoio à zona do Museu Nacional Ferroviário e também da Estação Ferroviária do Entroncamento, bem como a transferência da Biblioteca Municipal (atualmente a funcionar no edifício da Junta de Freguesia de São João Baptista) para um local mais central da cidade.

Sede da Junta de Freguesia e Biblioteca do Entroncamento (Foto: mediotejo.net)

Uma operação que vai permitir “uma alteração substancial da estrutura antiga da cidade”, conforme sublinha o presidente da Câmara, Jorge Faria, e para a qual o município tinha já, há precisamente um ano, aprovado a minuta de contrato de compra e venda de um prédio urbano na Rua Elias Garcia, numa área que inclui a antiga fábrica da cortiça (tendo anteriormente já adquirido a chamada “zona da Mercar” para o mesmo efeito).

Agora, um novo passo foi dado com a aprovação, por unanimidade do executivo camarário, do estudo prévio para a respetiva regeneração urbana.

“É importante este passo porque, de acordo com o contrato que é feito com o projetista, depois desta aprovação é que vão avançar os projetos das especialidades”, elucidou Jorge Faria em reunião de Câmara a 2 de março.

Referindo que a área referida está incluída “na zona de servidão militar”, o edil expõe já ter sido recebido parecer favorável por parte das entidades militares.

Quanto a apoios financeiros, o que já está certo é o financiamento do projeto.

“Depois, quando for para lançar a empreitada é que esse problema se levantará. Nessa altura, espero que já esteja o próximo quadro comunitário em vigor e conseguir esse financiamento. O cenário mais provável vai ser conseguirmos financiamento no novo quadro comunitário para a praça e a infraestrutura em si e não conseguir para a biblioteca. Aí vamos ter de recorrer a financiamento bancário”, perspetiva o autarca.

Ana Rita Cristóvão

Abrantina com uma costela maçaense, rumou a Lisboa para se formar em Jornalismo. Foi aí que descobriu a rádio e a magia de contar histórias ao ouvido. Acredita que com mais compreensão, abraços e chocolate o mundo seria um lugar mais feliz.

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1 Comentário

  1. Não há sessões do executivo, mas sim reuniões. As sessões são na assembleia municipal. Só perguntava qual o espaço temporal para os projetos referidos. Não será com certeza no atual mandato, nem daqui a 10 anos. Registem.

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