O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, apresentam o Programa de Valorização de Áreas Empresariais esta terça-feira, dia 7, na MSC – Mediterranean Shipping Company. O anúncio da construção de 12 estradas prioritárias para ligação a Áreas de Localização Empresarial nacionais será feito no terminal desta empresa e entre eles encontra-se o que liga a A23 e as zonas industriais/logísticas do Entroncamento e Riachos.
O Programa de Valorização de Áreas Empresariais é apresentado esta terça-feira, pelas 16h30, no terminal da MSC – Mediterranean Shipping Company, empresa localizada na zona industrial do Entroncamento desde 2009, com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.
O porto seco do segundo maior operador mundial de contentores por via marítima foi o local escolhido para o anúncio da construção de 12 estradas prioritárias para ligação a Áreas de Localização Empresarial, encontrando-se entre eles o da nova ligação rodoviária entre a A23 e as zonas industriais/logísticas do Entroncamento e Riachos (Torres Novas).
O presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria, salientou no final da reunião ordinária do executivo desta segunda-feira que “é esta área industrial que se pretende que seja construída ou melhorada a sua ligação à rodovia, neste caso, a A23”, justificando que as zonas abrangidas são “adjacentes ao caminho-de-ferro” e a obra liga “a ferrovia e uma via principal rodoviária, que permite potenciar a competitividade deste território”.
Nas suas declarações ao mediotejo.net o autarca confirmou as duas hipóteses em aberto na ligação entre esta área empresarial e a A23, sendo a primeira ao nó localizado na zona norte do concelho (junto ao hipermercado E.Leclerc) pelo lado da Meia Via. A segunda implica a melhoria da ligação já existente ao nó da A23 em Torres Novas, passando pelos Riachos, e que inclui uma ligação da zona industrial do Entroncamento a essa via.
Jorge Faria disse desconhecer qual a solução decidida pelo Governo e confirmou a informação avançada durante a reunião de que o projeto será financiado em 85% pela Infraestruturas de Portugal e em 15% pelos municípios envolvidos, assim como que serão os últimos a assegurar os custos associados à iluminação pública nas vias melhoradas/construídas.