A CP 094, uma empresa de jovens estudantes da cidade do Entroncamento, mais concretamente do Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento, criou um negócio que assenta na produção e venda dos “Doces Fenómenos”, tendo o produto estado para mostra, prova e venda na Feira Empre, realizada em recentemente em Torres Novas.

A empresa criada pelos alunos em contexto escolar, e integrada no projeto de empreendorismo EmpreTeen da TagusValey, tem o nome de CP094, número de série de uma locomotiva que se encontra exposta num dos jardins da cidade e, uma vez que a cidade do Entroncamento é conhecida como a cidade ferroviária, por excelência, justificaram Margarida Marques e Rita Henriques, alunas do 9º ano daquele Agrupamento de Escolas do Médio Tejo.

“Procurámos produzir um doce típico que fosse a imagem da nossa cidade e que, ao mesmo tempo, fosse feito à base de ingredientes saudáveis e cuidadosamente selecionados para que todos pudessem saborear um produto de excelente qualidade e porque acreditamos que faz todo o sentido homenagear os comboios e a cidade, dando esta designação à nossa empresa”, destacaram as estudantes e jovens empreendedoras, em projeto coordenado no Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento pela professora Sílvia Dias.

Deste modo nasceram os “Doces Fenómenos”, umas “broinhas que se distinguem pelo seu intenso sabor a canela e pela introdução do chuchu como elemento inovador, numa conjugação perfeita com outros ingredientes saudáveis, como o azeite, o mel ou a farinha integral”, destacou Sílvia Dias.

A iniciativa de promoção de ideias empreendedoras reuniu 600 alunos de 13 escolas de todo o Médio Tejo. Na Praça dos Claras, em Torres Novas, no dia 25 de maio, estiveram presentes numa Feira cerca de duas dezenas de projetos de um total de 27 propostas dos mais novos para promover negócios sustentáveis e criar emprego.

O jornal digital mediotejo.net vai continuar a dar destaque e a divulgar, durante os próximos dias, alguns dos projetos desenvolvidos no âmbito do EmpreTeen da TagusValey.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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