Elisabete Silva foi a primeira mulher porta-voz do Exército Português e ajudante de campo da Casa Militar da Presidência da República. Foto: Exército

A tenente-coronel Elisabete Silva, de 42 anos, tornou-se esta quarta-feira na primeira mulher a comandar o grupo de carros de combate da Brigada Mecanizada e também a assumir, por inerência, o comando do Quartel de Cavalaria, no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância.

A cerimónia de tomada de posse decorreu esta manhã em Santa Margarida e contou com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, que conhece bem Elisabete Silva – foi ajudante de campo da Casa Militar da Presidência da República.

Tomada de posse da tenente-coronel Elisabete Silva, em Santa Margarida. Fotografia: Exército Português

A cerimónia contou com breves intervenções da nova comandante desta unidade operacional do Exército e do chefe de Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, na presença de militares, autarcas e familiares de Elisabete Silva.

ÁUDIO | Discurso de Elisabete Silva

A nova comandante prometeu ser “a primeira no exemplo e a última no descanso” e assumiu como prioridade do seu comando “a prontidão para o combate, a preservação dos valores militares e o comprometimento com a missão”.

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Marcelo Rebelo de Sousa no Campo Militar de Santa Margarida. Fotografia: Exército Português

Elisabete Silva nasceu em Lousada, é casada e mãe de dois filhos, e foi a primeira oficial a integrar os quadros da Arma de Cavalaria do Exército Português, contando hoje com mais de duas décadas de serviço.

A sua carreira começou com a entrada na Academia Militar em 1997, onde concluiu a Licenciatura em Ciências Militares em 2003, regressando mais tarde à instituição como docente dos cursos de Cavalaria, entre 2015 e 2017. Em 2018 terminou o Curso de Estado-Maior Conjunto no Instituto Universitário Militar e tornou-se nesse ano na primeira mulher a ser Porta-Voz do Exército, com a patente de major de Cavalaria.

Elisabete Silva, na tomada de posse, em Santa Margarida. Fotografia: mediotejo.net

Entre as diversas funções de comando da componente operacional desempenhadas encontra-se a do Esquadrão de Reconhecimento, equipado com os Carros de Combate Leopard 2 A6, na Brigada Mecanizada.

A nível internacional, foi Comandante de Pelotão de Atiradores do 2º Batalhão de Infantaria Mecanizada destacado para a Bósnia-Herzegovina.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

Agência Lusa

Agência de Notícias de Portugal

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