Fábrica de papel do Prado, Tomar. Foto arquivo: DR

O Cineteatro Paraíso, em Tomar, recebe esta quinta-feira, dia 26, às 19h00, a estreia do documentário “Marca d’água”, de João Luz, que, a partir das extintas fábricas de papel do concelho “reflete sobre os efeitos da desindustrialização”.

O documentário surge no âmbito do projeto de investigação “Paper Trails”, sobre “histórias pós-industriais, memórias técnicas e práticas artísticas em Tomar” e que está a ser desenvolvido pelo Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes (Techn&Art) e pela École de Design et Haute École d’Art du Valais (EDHEA).

O trabalho de João Luz, realizador e diretor da licenciatura em Cinema Documental no Instituto Politécnico de Tomar, conta com a participação de especialistas ligados à indústria do papel e de antigos trabalhadores da Fábrica de Papel do Prado, afirma uma nota do município tomarense.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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