Bruno Tomás, presidente da maior União de Freguesias do Médio Tejo. Foto: arquivo mediotejo.net

Com 18.400 habitantes espalhados por um território de 60 quilómetros quadrados, com um misto de urbano e rural, a União de Freguesias de Abrantes, São Vicente, São João e Alferrarede é a maior na região do Médio Tejo. Maior, em área e população que muitos municípios da região, a União de Freguesias, presidida por Bruno Tomás (PS), é gerida com um orçamento de cerca de 750 mil euros, 18 funcionários no quadro e perto de mais 30 através de contratos de formação ocupacional estabelecidos com o Centro de Emprego.

“É maior que muitos concelhos e é a maior União de Freguesias do Médio Tejo”, disse ao nosso jornal o presidente daquela entidade, Bruno Tomás, 35 anos, que está a terminar o primeiro mandato à frente desta União de Freguesias, tendo lembrado que, “num primeiro momento não acreditei nela e continuo a não concordar, com o modo como foi feita. Ainda assim, com esta União de Freguesias, hoje posso dizer que ganhámos todos com ela”, afirmou.

“Com 18.400 habitantes, 60 km2, um cariz misto rural e urbano, e um aglomerado populacional com cerca de 1500 pessoas, como é a urbanização da Encosta da Barata, o principal e primeiro desafio foi o de unir São João, São Vicente e Alferrarede e uniformizar procedimentos”, tendo lembrado que todas as freguesias tinham uma junta de freguesia, estando hoje as mesmas abertas, como polos, e a sede concentrada em São Vicente.

“Depois de uniformizar os procedimentos, num trabalho interno, numa segunda fase foi o momento de passar a mensagem externamente, ou seja, que somos uma freguesia só, e que estamos todos juntos, expressando essa ideia na máxima “Juntos somos mais fortes”, frisou.

Bruno Tomás e João Marques, presidente e secretário, dedicam 100% do tempo à gestão da União de Freguesias de Abrantes. Apenas o presidente tem vencimento pelo trabalho a tempo inteiro na maior União de Freguesias do Médio Tejo. Foto: mediotejo.net

“Temos 18 colaboradores no quadro e entre 25 a 30 funcionários através de contratos ocupacionais pelo Centro de Emprego. A Câmara assume os espaços verdes e todo o resto é delegado na União de Freguesias. É uma grande ginástica e sou o único dos eleitos a trabalhar a tempo inteiro na União, penso que, para uma dimensão desta União de Freguesias deveriam ser dois a tempo inteiro. Mas fazemos o serviço e não ficamos apenas pela manutenção e gestão.  Temos projetos, construímos a União todos os dias, e temos muitas ideias para, em conjunto com os municípes, melhorar a qualidade de vida dos nossos espaços e dos nossos fregueses”, concluiu.

 

 

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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