O deputado do PSD Duarte Marques, eleito por Santarém, está a participar em reunião da Comissão das Migrações, Refugiados e Pessoas Deslocadas do Conselho da Europa, em Tiblissi na Geórgia, até ao dia 23 de março, quarta-feira.

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Duarte Marques, Coordenador do PSD na Comissão de Assuntos Europeus da Assembleia da República, é o único português que integra esta Comissão do Conselho da Europa e cujo programa na Geórgia teve início na segunda-feira, dia 21

Do programa desta missão constam diversas reuniões que irão ocorrer na cidade de Tiblissi, no Parlamento da Geórgia, com responsáveis políticos e especialistas europeus na área das migrações, mas inclui também uma visita ao campo de refugiados e de deslocados de Tserovani, perto da Ossétia do Sul.

Como principais pontos da agenda, e sobre os quais serão aprovados relatórios, Duarte Marques destacou ao mediotejo.net os que assentam numa “resposta europeia mais forte à crise dos refugiados da Síria e a violência exercida contra os imigrantes na Europa”, tendo ainda destacado a importância de debater a questão dos “meios para melhorar o financiamento a situações urgentes de refugiados, as preocupações humanitárias para com as pessoas capturadas durante a guerra na Ucrânia e avaliação das consequências humanitárias do conflito na Ucrânia”.

“Portugal deve manter a estratégia adotada até aqui na disponibilidade para o acolhimento de refugiados e requerentes de asilo, mas deve reforçar o seu contributo europeu ao nível da alteração da estratégia europeia para a recolocação de pessoas em países de acolhimento da Europa”, referiu o deputado, natural de Mação e eleito pelo distrito de Santarém.

“Devemos dar esse contributo positivo e impedir que Estados-Membros e países como a Turquia instrumentalizem a matéria dos refugiados para encontrar facilidades noutras matérias que nada têm a ver com este assunto”, defendeu Duarte Marques.

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Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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