Os dois técnicos responsáveis pelo lançamento dos rockets preparam o lançamento dos CanSats na final de 2022, em Ponte de Sor. Créditos: CanSat

Este projeto educativo do ESERO Portugal, organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia (ESA) desafia equipas de estudantes de todo o país a construir o modelo de um microssatélite do tamanho de uma lata de refrigerante. Cada CanSat inclui os sistemas básicos de um satélite, como a antena emissora, bateria e sensores e terá de “sobreviver” a um lançamento por rocket, aterrando de forma segura. A missão inclui a análise dos dados que são comunicados para um computador no solo.

Cada equipa deverá idealizar um projeto científico para o seu CanSat que integre duas missões: a missão primária, que envolve as medições da temperatura do ar e da pressão atmosférica e a transmissão por telemetria dos parâmetros medidos para a estação terrestre, e a missão secundária, definida pela própria equipa, de forma a evidenciar a sua criatividade e as capacidades do seu CanSat.

A equipa vencedora, das 14 a concurso, representará Portugal na final internacional. O júri que avaliará os projetos é composto por Ricardo Conde (presidente da Agência Espacial Portuguesa), Rui Agostinho (professor de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço), Eduardo Ferreira (vice-presidente da Agência Espacial Portuguesa e chefe de Divisão da Manutenção da NAV), Agostinho Fonseca (professor do Instituto Superior Técnico), Duarte Cota (Vogal da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço – e vencedor, enquanto professor, da final internacional do CanSat), Ana Noronha (diretora executiva da Ciência Viva) e por Fernando Guerra (chefe da Unidade de Missão Espacial da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações).

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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