Mário Silvestre, atual Comandante Operacional Distrital de Santarém (CODIS), foi promovido a adjunto de Operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e cessa as atuais funções de CODIS esta segunda-feira, dia em que toma posse no novo cargo. David Lobato, atual 2º CODIS, assume o cargo de comandante operacional distrital de Santarém.
Em nota de imprensa, o Ministério da Administração Interna (MAI) dá conta que o novo comandante da ANEPC, André Fernandes, que tomou posse a 4 de dezembro, vai ter dois novos Adjuntos de Operações, um deles Mário Silvestre, atual Comandante Operacional Distrital de Santarém, e Carlos Mata, atual Comandante Operacional Distrital de Lisboa.
A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, é quem preside à cerimónia de tomada de posse dos dois novos Adjuntos de Operações e dos sete Comandantes Operacionais Distritais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, “todos originários do sistema de proteção civil”.

A cerimónia vai decorrer esta segunda-feira, às 13:30, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide.
Novos Adjuntos de Operações:
– Atual Comandante Operacional Distrital de Santarém, Mário Silvestre. Com Mestrado em Riscos e Proteção Civil. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros e presta serviço na ANEPC desde 2013.

– Atual Comandante Operacional Distrital de Lisboa, Carlos Mata. Mestre em Sistemas de Informação Geográfica e Modelação Territorial Aplicados ao Ordenamento. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros.
Novos Comandantes Operacionais Distritais:
– Comandante Operacional Distrital do Santarém: David Lobato. Atual 2.ª Comandante Operacional Distrital. Licenciatura em Segurança e Higiene no Trabalho. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros.
– Comandante Operacional Distrital de Aveiro: Ana Paula Ramos. Atual 2.ª Comandante Operacional Distrital. Licenciatura em Segurança Comunitária. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros e presta serviço na ANEPC desde 1997.
– Comandante Operacional Distrital de Évora: Maria João Rosado. Atual 2.ª Comandante Operacional Distrital. Licenciada em Proteção Civil. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros e presta serviço na ANEPC desde 2007.
– Comandante Operacional Distrital de Faro: Abel Gomes. Atual 2.ª Comandante Operacional Distrital. Com formação em Riscos, Planeamento e Proteção Civil. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros e presta serviço na ANEPC desde 2006.
– Comandante Operacional Distrital de Lisboa; Hugo Santos. Atual 2.ª Comandante Operacional Distrital. Licenciatura em Gestão de Segurança e Proteção Civil. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros e presta serviço na ANEPC desde 1999.
– Comandante Operacional Distrital do Porto: Albano Teixeira. Atual 2.ª Comandante Operacional Distrital. Licenciatura em Engenharia de Proteção Civil. Tem experiência no exercício de funções de comando em corpo de bombeiros.
– Comandante Operacional Distrital de Setúbal: João Pinto. Licenciado em Proteção Civil. Presta serviço na ANEPC desde 2003.
Novo comandante da ANEPC diz que pandemia exigiu “esforço enorme” à Proteção Civil
A pandemia de covid-19 representou até agora um “esforço enorme” para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), admitiu André Fernandes a 4 de dezembro, dia em que tomou posse como novo comandante da instituição.
“Veio condicionar a gestão da emergência da pandemia, que levou a um esforço enorme da nossa estrutura, mais uma vez com a coordenação nacional, distrital e a articulação com os municípios e diferentes agentes”, afirmou André Fernandes, que até à data ocupava o cargo de segundo comandante da ANEPC. Com a sua ascensão ao posto mais alto, a posição de segundo comandante passa a ser detida por Miguel Cruz, que também foi empossado naquele dia.

Questionado sobre os desafios para o futuro imediato, o novo comandante da Proteção Civil vincou a expectativa de manter uma linha de continuidade no trabalho que tem sido desenvolvido recentemente e a articulação com as mais diversas entidades, mas, “acima de tudo, garantir através da Proteção Civil a coordenação e a condução das operações de socorro necessárias para a salvaguarda da vida dos cidadãos”.
Paralelamente, realçou que a ANEPC vai cumprir a sua adaptação ao sistema integrado de gestão de fogos rurais, assegurando um “papel central dos corpos de bombeiros”, que considerou inclusivamente como “braço armado” da instituição.
A tomada de posse foi presidida pela secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, que enalteceu a estrutura da ANEPC pelo trabalho efetuado nos últimos anos, “sobretudo nos últimos nove meses num contexto inédito e que tem exigido imenso a esta casa”. Ato contínuo, vincou o seu orgulho, defendendo que a Proteção Civil “tem estado à altura” e deu “provas da sua resiliência”.
A governante elencou ainda dois desafios mais abrangentes para a ANEPC no contexto nacional e europeu no futuro próximo, onde se vislumbram “missões complexas” para o país.
“Estamos a escassos dias de começar a presidência portuguesa da União Europeia e será também um desafio à Administração Interna. Temos esperança de que nos próximos seis meses possamos deixar a nossa marca – temos dossiers complexos e um árduo trabalho pela frente”, referiu, salientando também o trabalho na definição de uma “nova estratégia para a década”.
c/LUSA