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Na conferência de imprensa diária de atualização de informação sobre a pandemia da covid-19, a ministra da Saúde, Marta Temido, indicou hoje que as máscaras não cirúrgicas devem ser utilizadas pela população em espaços fechados e com elevado número de pessoas, como supermercados, farmácias e transportes públicos.

Marta Temido explicou que existem três tipos de máscaras: os respiradores FFP para profissionais de saúde (modelos 2 e 3), as máscaras cirúrgicas que previnem disseminação de agentes infecciosos e as máscaras não cirúrgicas ou sociais (feitas de tecido).

A ministra precisou que as máscaras não cirúrgicas não são dispositivos certificados, não obedecem a uma normalização e podem ser feitas de diferentes materiais, como algodão ou têxtil. As máscaras cirúrgicas devem ser usadas por pessoas com sintomas de covid-19 e pelos mais vulneráveis, bem como profissionais de grupos mais expostos como bombeiros, polícias e trabalhadores de agências funerárias e lojas.

A Direção-Geral da Saúde publicou também hoje uma norma recomendando o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com várias pessoas, “como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória”, invocando o Princípio da Precaução em Saúde Pública.

De acordo com a DGS, a utilização de máscaras pela população é “um ato de altruísmo”, já que quem a utiliza “não fica mais protegido”, contribuindo, sim, para a proteção das outras pessoas.

O uso de máscara pela população, contudo, não pode “diminuir a sustentabilidade de acesso a máscaras pelos doentes e profissionais de saúde”, que constituem os grupos prioritários para o uso de máscaras cirúrgicas.

Daí a recomendação para o uso das máscaras ditas sociais ou comunitárias, feitas em tecido e reutilizáveis, que a ministra da Saúde entende que devem ser também usadas de forma generalizada, no futuro, quando terminar o Estado de Emergência, na transição para a “normalidade”.

*Com Lusa

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