Lar de São João - sede da Santa Casa da Misericórdia de Constância. Foto: SCM Constância

Seis funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Constância acusaram positivo ao novo coronavírus, sendo que três trabalham no Lar da freguesia de Santa Margarida da Coutada e os outros três são profissionais no Lar de São João, na vila de Constância. Todos estão assintomáticos e os testes foram realizados no âmbito de inspeções periódica que a instituição realiza junto dos seus profissionais, disse no sábado ao mediotejo.net o provedor da Santa Casa, António Teixeira.

Os seis funcionários recolheram de imediato aos seus domicílios e as visitas aos lares foram suspensas sendo que terá agora de se aguardar pela próxima segunda-feira para que sejam testados todos os idosos dos Lares de São João e de Santa Margarida e os funcionários da Instituição, num total de 135 pessoas.

“Na segunda-feira serão testados 78 funcionários, 40 utentes do lar de Santa Margarida e 17 utentes do lar de São João” e só depois desses resultados haverá a noção exata da dimensão do problema para que as autoridades de saúde se possam “posicionar em função destas situações”. Para já, todos os utentes e profissionais não apresentam sintomas.

AUDIO | Entrevista com Provedor António Teixeira

A Câmara Municipal de Constância também já se pronunciou publicamente, dando conta que a comissão restrita da Comissão Municipal de Proteção Civil reuniu na tarde de sábado para tomar as diligências necessárias face à situação.

“Conforme indicação da Direção Geral de Saúde, na próxima segunda-feira serão testados todos os idosos dos Lares de São João e de Santa Margarida e os funcionários da Instituição”, pode ler-se na informação publicada na página oficial da autarquia.

“Apelamos à calma e serenidade da população, as entidades responsáveis estão no terreno a acompanhar a situação, fazendo o melhor possível em prol da nossa comunidade”, pode ler-se na mesma informação, tendo apelado à população que continue a cumprir rigorosamente as orientações da Direção Geral de Saúde.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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