‘Vila Poema’ inspira Agrupamento de Escolas na decoração da praça central de Constância. Foto: AEC

O tema da Poesia deu o mote e inspiração ao Agrupamento de Escolas de Constância (AEC) para a decoração da Praça Alexandre Herculano (coração da vila e das festas!), onde letras e flores de papel estarão espalhadas durante as Festas do Concelho de Constância/Festas da Boa Viagem, “ou não fosse Constância a Vila Poema”.

Tendo feito notar o grande envolvimento de toda a comunidade educativa num processo de valorização da tradição em ambiente escolar, a diretora do Agrupamento de Escolas de Constância, Olga Antunes, disse que esta é uma das atividades mais significativas de ligação à comunidade incluída, estando a mesma incluída no Projeto Cultural de Escola.

“Quando em março de 2020, todos fomos obrigados a confinamento, já todo o Agrupamento preparava as flores para enfeitar Constância durante as festas do concelho / festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, mas a pandemia não deixou. Passados dois anos, com a notícia de que este ano voltarão a realizar-se as festas, a escola preparou-se para uma das atividades mais significativas de ligação à comunidade e valorização da tradição, incluída no Projeto Cultural de Escola”, destacou a responsável, elogiando o envolvimento de todos.

“Para além do que se foi fazendo diariamente desde fevereiro, na passada sexta-feira toda a comunidade escolar foi chamada a fazer flores e, talvez pela saudade de dois anos de interrupção, ou porque as pessoas estão sedentas para retomar a normalidade, a azáfama foi grande e deu resultados”, notou.

Assim, aos poucos, tudo se prepara para que na quinta-feira estes enfeites sejam colocados para ornamentar a vila para os dias que se avizinham: se a chuva deixar, praças, becos, ruas e ruelas enchem-se de flores, para receber os visitantes e glorificar a Nossa Senhora da Boa Viagem, tradição que o Agrupamento vai lembrando aos mais jovens.

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Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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