Jardim do Museu dos Rios e das Artes Marítimas. Créditos: CMC

Os participantes serão convidados a recuar a 1807 e a calcorrear os caminhos por onde passaram os franceses, redescobrindo as marcas e os vestígios da passagem destes, assim como as histórias e as lendas relacionadas com este acontecimento histórico. As inscrições são gratuitas mas obrigatórias

As invasões francesas, no século XIX, deixaram marcas, histórias e lendas que foram passando de geração em geração, e que chegaram aos dias de hoje, tendo as tropas de Napoleão entrado em Punhete, atual vila de Constância, a 24 de novembro de 1807.

‘Vêm aí os franceses!’ é um passeio pedestre interpretativo, que inicia às 9h30 de sábado, dia 25, numa distância de cerca de 3 km, com grau de dificuldade fácil e uma duração prevista de três horas, cujo ponto de encontro está agendado para o largo da Igreja Matriz de Constância.

Foi há 216 anos que o general Junot e o seu exército passaram por Constância, deixando um rasto de violência, destruição e pilhagens. Levando Veríssimo José de Oliveira a afirmar “…os invasores Franceses arruinaram o Reino, e particularmente esta vila, não deixando pedra sobre pedra. “… e terra alguma do Ribatejo se pode equiparar com esta na ruína … a paroquial de S. Julião, que era – um monte de oiro -… está reduzida à maior indigência”.

O passeio interpretativo, tem inscrição gratuita, mas obrigatória. Assim, os interessados deverão efetuar a sua inscrição até 23 de novembro, através do correio eletrónico museu.rios@cm-constancia.pt ou, após o dia 23, tentar marcação através do telefone 249 730 053.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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