Foto: Joana R Santos/mediotejo.net

As tertúlias de poesia da Casa-Memória de Camões estão de regresso, após terem sido adiadas e interrompidas pela pandemia de covid-19. A iniciativa vai retomar esta quarta-feira, dia 9 de setembro, pelas 21h00, ao ar livre e entre os aromas e cheiros da lírica de Camões, em Constância. A entrada é livre e o tema será a condizer com o local: “As flores e os frutos na poesia”.

Recorde-se que estas tertúlias aconteciam no auditório da Casa-Memória de Camões mas por ser verão e dadas as condições do Jardim-Horto, irá ser transferida para aquele monumento vivo, “cumprindo os cuidados que a situação sanitária exige, acolher todos os participantes e, com a luminosidade noturna do jardim e a companhia das plantas, se passar um serão especialmente poético”.

A Associação Casa-Memória de Camões, promotora da iniciativa, refere que o tema surge inspirado pelo local que albergará a sessão. “Desta vez, porque estaremos no meio de plantas e de árvores de fruto de um jardim especial, que honra Camões através das plantas que o Poeta refere na sua obra, a sessão terá como tema “As flores e os frutos na poesia”, lê-se em nota enviada à imprensa.

Por outro lado, a associação crê que esta tertúlia vem acrescentar valor cultural e ajudar à descompressão em tempos rígidos e complexos, com muitas restrições. “Apesar dos condicionalismos impostos pela pandemia em que vivemos, é possível (e desejável) descomprimir e desfrutar do convívio dos amigos e dos versos que gostamos de partilhar”, pode ler-se

A Associação Casa-Memória de Camões refere ainda que será assegurado o cumprimento das recomendações da Direção-Geral da Saúde no que respeita à prevenção da covid-19, devendo respeitar-se a distância mínima de dois metros entre os participantes, e sendo obrigatório o uso de máscara.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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