A nobre missão do 'Sorrisos entre Letras' é a de criar uma atividade regular que envolva voluntários para confecionar diversos artigos, como brinquedos, bonecos, cachecóis, gorros, entre outros, utilizando croché ou lã. Créditos: CHMT

No Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), a alegria e solidariedade ganham forma através do projeto intergeracional solidário intitulado ‘Sorrisos com Letras’. Uma iniciativa acolhida “com entusiasmo e gratidão, que mais uma vez retornou para espalhar sorrisos e calor humano”. Desde 2019 que este projeto se tem mostrado “uma fonte inesgotável de solidariedade”, sendo dinamizado pelo Município de Constância, através da sua Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill e pelas juntas de freguesia do concelho.

A nobre missão do ‘Sorrisos entre Letras’ é a de criar uma atividade regular que envolva voluntários para confecionar diversos artigos, como brinquedos, bonecos, cachecóis, gorros, entre outros, utilizando croché ou lã. Cada peça é cuidadosamente confecionada pelas mãos generosas dos voluntários e possui um destino especial: ser oferecida a crianças e recém-nascidos que estejam internados nos hospitais.

O objetivo por trás de cada peça criada é claro: levar um raio de luz e conforto aos pequenos pacientes e às suas famílias. Aqueles que já tiveram a oportunidade de receber estes mimos sabem o quão significativo é este gesto simples, mas carregado de afeto. As peças confecionadas não são apenas presentes materiais, mas sim uma representação tangível do amor e cuidado que a comunidade deseja transmitir a todas as crianças e famílias.

O ‘Sorrisos entre Letras’ tem alcançado uma dimensão ainda mais especial ao promover a conexão entre diferentes gerações. Voluntários de todas as idades, entre os 18 e os 90 anos, encontram-se lado a lado, partilhando saberes e experiências. O ‘Sorrisos entre Letras’ é mais do que um projeto, “é uma história de solidariedade escrita com fios de compaixão e ternura, deixando uma marca duradoura nos corações de todos os envolvidos”.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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