Foto: DR

A próxima tertúlia de poesia da Associação Casa-Memória de Camões irá realizar-se esta quarta-feira, dia 21, com início às 21h00 no auditório Rómulo de Carvalho do Centro Ciência Viva de Constância. O tema será “O Cosmos na Poesia”, e além do espaço de partilha literária, haverá lugar a observação à vista desarmada, com orientação do astrónomo Máximo Ferreira. O auditório tem uma lotação de 250 lugares sentados, respeitando-se assim as diretrizes das autoridades de saúde devido ao contexto pandémico. A entrada e participação é livre.

Segundo a Associação da Casa-Memória de Camões as sessões mensais da Tertúlia de Poesia vão passar a funcionar em espaços mais amplos, para garantir a distância de segurança entre os participantes.

Assim, e tendo em conta a sessão a decorrer no Centro de Ciência Viva, irá incidir-se sobre o universo, a astronomia e a sua presença na obra poética. “Antes do início da sessão será proporcionada uma observação do céu à vista desarmada orientada pelo diretor executivo do CCV, o astrónomo Máximo Ferreira, seguida de uma abordagem ao céu como era entendido no tempo de Camões, também com a colaboração da professora e camonista Ana Maria Dias”, refere a associação em nota de imprensa.

Haverá ainda espaço para o habitual período de partilha, durante o qual todos poderão trazer à Tertúlia poemas relacionados com o tema, seguindo-se no final a Última Rodada, espaço onde “quem quiser pode livremente falar, ler um poema seu, fazer perguntas, deixar um comentário, dizer o que entender”, cumprindo com o desígnio da tertúlia como “espaço de encontro, de liberdade e de partilha”.

A organização alerta para as regras de participação, dadas as condicionantes da pandemia de covid-19, estando previsto o uso obrigatório de máscara, desinfeção das mãos à entrada e distanciamento físico de pelo menos dois metros entre os participantes.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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