A Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill, em Constância, tem patente ao público a exposição de artes plásticas ‘A Romântica Alma do Ser’, da autoria de Matilde Pratas, natural de Malpique. Com oito pinturas, alguns desenhos/esboços a lápis e caneta em papel, vários sujeitos são representados em cenas do quotidiano, numa mostra de trabalhos que explora o ser no seu ambiente.

A inauguração da mostra de pintura, que decorreu ao final da tarde de quinta-feira, perante muitos populares e convidados, contou ainda com um momento de poesia, num brinde às gentes do concelho de Constância e aos trabalhos artísticos que vão produzindo.

Matilde Pratas nasceu a 4 de janeiro de 2006, em Bruxelas. Os pais são de Malpique, freguesia de Santa Margarida da Coutada (Constância) e a sua mãe sempre lhe falou das suas raízes, da sua aldeia e do seu concelho. A artista frequentou a escola em Bruxelas, sendo Malpique e Constância vistos apenas como local de férias de verão. Mas, com o passar dos anos, tanto Malpique como Constância começaram a despertar em Matilde os mesmos sentimentos que os pais têm pelas raízes.

Na Escola Europeia, que frequenta desde os quatro anos, cedo revelou um talento para as disciplinas de arte, sempre passeou com um caderno de esboços e assim que teve que optar pelas disciplinas que de uma maneira ou de outra determinariam o seu futuro, foi óbvia a escolha das artes (arte, infografia, história de arte). Malpique não é mais uma aldeia de férias, mas uma aldeia de coração. Nesta exposição, o ser e a relação que tem consigo, com os outros, e com aquilo que a envolve é explorado na sua obra.

A inauguração da exposição decorreu na quinta-feira, 17 de agosto, na Biblioteca Municipal, e incluiu um momento de poesia com Maria Manuel Martins. No final brindou-se à arte, à cultura e às gentes de Constância. A mostra vai estar patente ao público até dia 7 de setembro.

Fotogaleria de Ricardo Escada:

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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