Gostar de Constância 2017. Foto: mediotejo.net

Todos os anos, no dia 7 de dezembro, a Câmara Municipal de Constância realiza a atividade “Gostar de Constância” iniciada em 2011, muito bem acolhida pela comunidade e que, por isso a autarquia decidiu prosseguir, transformando-a numa das iniciativas culturais regulares organizadas pelo município mais acarinhadas pela comunidade.

“O objetivo principal do Gostar de Constância é proporcionar, num ambiente festivo, uma jornada de promoção dos nossos valores, sobretudo em termos humanos e institucionais, contribuindo assim para elevar a autoestima coletiva, para gostarmos mais de nós, do que somos, do que fazemos. Para gostarmos (ainda mais) de Constância”, explica a organização.

A data de 7 de dezembro não é aleatória. É que nisso dia em 1836, a rainha D. Maria II, satisfazendo um pedido apresentado pela população local, mudou o nome da vila de Punhete, que tinha há séculos, para Notável Vila da Constância. O povo não gostava do velho nome e a rainha apreciou e reconheceu a constância com que a gente da terra tomou voz e se bateu pela causa liberal. “E Constância ficou, lindo nome lhe foi posto, a condizer com a sua imensa beleza”, exalta a Autarquia em comunicado.

E assim, neste dia simbólico, o programa do “Gostar de Constância” compreende, para além de animação musical que proporciona um ambiente de alegria e de festa, a realização de entrevistas, em presença, a convidados especiais, de cada freguesia. Esses convidados são pessoas ou instituições que se considera merecedoras de público destaque e cuja personalidade ou atividade possam servir de referência ou de motivação para a comunidade em geral.

Este ano serão homenageados a Márcio Medroa de Constância, Miguel Coelho de Montalvo e Carlos Silvério, de Santa Margarida da Coutada.

A iniciativa que tem lugar esta sexta-feira no auditório do Cineteatro Municipal de Constância, a partir das 20h30, integra momentos musicais com Tina Jofre e Sérgio Amarelo.

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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