A Semana da Ascensão 2020, que se deveria realizar na Chamusca entre os dias 16 e 24 de maio, foi cancelada e, em alternativa, foi anunciado um programa de comemorações nas plataformas digitais. O anúncio foi hoje feito pelo próprio Presidente da Câmara numa publicação no Facebook.

O cancelamento do evento deve-se às medidas impostas pelo estado de emergência decretado em consequência da pandemia da covid-19, que impõem o cancelamento de atividades que envolvem grupos de pessoas. “Esta é uma medida necessária dado o período de incerteza na propagação do vírus em prol da segurança e saúde de todos os munícipes e habituais visitantes das festas do concelho”, refere a autarquia numa nota de imprensa.

“Esta é uma decisão que me custa muito ter de anunciar! No entanto e tendo em conta a salvaguarda das gentes do nosso concelho e todas as condicionantes que vivemos devido à Covid-19, não poderia ser de outra forma”, escreve Paulo Queimado.

“Não deixaremos de viver e comemorar a nossa Ascensão. Estamos já a preparar um programa com muitas surpresas e que muito em breve iremos divulgar”, acrescenta o Presidente da Câmara.

“Pretendemos que neste ano de novos desafios, consigamos em conjunto corresponder às expectativas de todos, dando o nosso melhor e não deixando de assinalar esta semana que é tão importante para todos os chamusquenses”, garante o autarca que diz contar “com a participação de artistas do concelho da Chamusca, com a participação do comércio e restauração do concelho”.

Sublinha Paulo Queimado que “o mais importante neste momento é preservarmos o nosso legado, a nossa história, as nossas tradições e promover o nosso concelho”.

Na nota de imprensa, comunica-se que uma parte significativa das verbas referentes à feira estão a ser alocadas para as diversas medidas de combate ao atual cenário de pandemia e apoio social às famílias, empresas e instituições.

A Semana da Ascensão abrange sempre o feriado móvel de quinta feira de Ascensão, contando habitualmente com milhares de visitantes e dezenas de atividades ligadas à cultura, aos toiros, gastronomia, música, artes, entretenimento, desporto e promoção comercial e industrial do concelho.

 

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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