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A empresa intermunicipal RSTJ – Gestão e Tratamento Resíduos, que sucedeu à Resitejo, vai adquirir mais de 42 mil contentores com vista à recolha seletiva Porta-a-Porta, num investimento de 527.775 euros + IVA.

Para a compra dos contentores a RSTJ lançou um concurso público ao qual concorreram três fornecedores, tendo vencido a empresa Ovo Solutions – Soluções Ambientais, conforme contrato assinado a 17 de maio, publicado no portal Base.

Esta empresa tem o prazo de um mês para fornecer 14.074 contentores com rodas, de 45 litros de capacidade, de cor azul e outros tantos nas cores verde e amarelo.

“Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos na região de intervenção” são os objetivos deste investimento financiado pelo PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, da União Europeia.

Integra-se no plano de implementação da 2.ª fase da recolha porta-a-porta e tem em vista “o aumento da recolha seletiva de resíduos valorizáveis, assim contribuindo para o cumprimento das metas, nomeadamente da retoma da recolha seletiva, preparação para reutilização e reciclagem, e desvio de RUB – Resíduos Urbanos Biodegradáveis de aterro sanitário”, lê-se no dossiê de candidatura.

Além da aquisição de contentores individuais para recolha seletiva porta-a-porta, a candidatura prevê a aquisição de quatro viaturas e a instalação de caixas dotadas de compactação. Por isso, o custo total elegível é de 983.430 euros, prevendo um apoio financeiro da União Europeia na ordem dos 835.915 euros.

Com este investimento pretende-se aumentar a capacidade de reciclagem em 3.650 t/ano, ou seja, aumentar a taxa de desvio de 10 para 20 por cento. Para já, nesta segunda fase, a população servida nas zonas piloto é de 26.557 habitantes.

Atualmente, a RSTJ já tem em marcha a projeto piloto de recolha seletiva porta-a-porta nos concelhos de Constância, Vila Nova da Barquinha, Chamusca e Entroncamento, pretendendo-se alargar aos restantes municípios associados na RSTJ: Alcanena, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar e Torres Novas.

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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