Balcão da Caixa de Crédito da Chamusca na Parreira. Foto: DR

Ainda não é oficial, mas os rumores do encerramento do balcão da Caixa de Crédito da Chamusca na Parreira já circulam pelo concelho da Chamusca e são motivo de preocupação para as populações e os autarcas.

Disso mesmo deu conta o presidente da União de Freguesias de Parreira e Chouto na última sessão da Assembleia Municipal da Chamusca, realizada no dia 22 de fevereiro.

Bruno Oliveira começou por ressalvar que não tem informações oficiais e que se trata apenas de “conversas de café”. No entanto, além de já ter manifestado a sua preocupação ao presidente da Câmara, disse na Assembleia Municipal que, se se confirmar o encerramento do balcão da Parreira, espera que seja motivo de revolta na Freguesia e na autarquia.

Numa intervenção acutilante, criticou a administração do banco e a mentalidade de “algumas elites” que querem obrigar as populações das freguesias a deslocar-se à vila “só para pagar impostos”.

O autarca alertou que o eventual encerramento da agência seria “vergonhoso” e “poderá ser o princípio do fim de uma instituição no concelho”, a Caixa de Crédito da Chamusca fundada em 7 de fevereiro de 1929.

Em resposta, o presidente da Câmara, Paulo Queimado, confirmou que também ouviu rumores sobre o eventual encerramento do balcão e anunciou envidar todos os esforços junto da administração para que tal não venha a acontecer.

O mediotejo.net solicitou esclarecimentos à CCAM Chamusca, que apenas nos informou “não ser oportuno prestar quaisquer esclarecimentos neste momento”.

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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