Tiago Prestes com a sua equipa candidata à Câmara da Chamusca. Foto: DR

“Chegou o momento para apresentar uma nova equipa que vai levar o concelho da Chamusca mais além, empreender e projetar o bem comum de uma população, promovendo melhores condições de vida quer para os que cá vivem quer para as gerações vindouras”, anunciou Tiago Prestes, o candidato da coligação PSD-CDS às eleições autárquicas de 26 de setembro no concelho da Chamusca.

O jardim do parque municipal foi o local escolhido para a apresentação da candidatura, que contou com a presença de Salvador Malheiro, vice-presidente do PSD, Rui Rufino, atual vereador e secretário-geral do PSD Distrital de Santarém, e Pedro Pereira, Presidente do CDS Distrital de Santarém.

Coube a Pedro Malta Vacas, mandatário da candidatura, conduzir a sessão pública realizada na tarde de sábado, dia 24.

Atualmente deputado municipal, Tiago Prestes disse no seu discurso que aceitou o desafio da Comissão Política Distrital do PSD “como uma missão ao serviço da população do concelho da Chamusca”.

Contra a “inércia do presente” que levou a Chamusca par “o estado em que está” e com “orgulho nas tradições”, prometeu “dedicação, muito trabalho e seriedade” como garante do desafio para que a Chamusca “seja um concelho com futuro”.

Neste pontapé de saída da candidatura, Tiago Prestes disse ser prioritário “atacar os problemas estruturais”, apontando a desertificação, as acessibilidades e o ambiente como as principais preocupações e entraves ao desenvolvimento do concelho.

Numa mensagem que se pretendia galvanizadora, apelou à participação de todos “na volta que esta terra tem de levar” e na elaboração de um programa eleitoral “rico e ambicioso”.

“Esta não vai ser uma candidatura de terra queimada. Não vamos apontar o dedo a ninguém. Vimos sim procurar desafios”, proclamou, apelando à “união de todos em redor de um concelho” para trabalhar em prol do bem comum.

Salvador Malheiro disse estar ali presente para mostrar “o apoio e o carinho dos órgãos nacionais do PSD”. Deixou palavras de incentivo e alertou para os tempos que estamos a viver e os desafios que se colocam aos autarcas nos próximos anos. Na sua opinião, estamos a viver “um momento decisivo para a população da Chamusca perante os novos desafios que temos pela frente”.

O autarca de Ovar e dirigente nacional do PSD apontou responsabilidades ao executivo socialista que lidera os destinos do município da Chamusca desde 2013 pela quebra de 10 por cento da população, citando os resultados do Censos.

Estreante nas andanças da política, o candidato à Assembleia Municipal, Paulo Leitão, defendeu “um combate político duro, fértil e que se torna necessário”, ao mesmo tempo que disse acreditar na equipa “coesa, capaz e útil” que a coligação apresenta.

Numa intervenção curta, o atual presidente da Junta de Freguesia de Chamusca e Pinheiro Grande, Rui Martinho, justificou a sua recandidatura pelo facto de ainda não ter feito tudo aquilo a que a sua equipa se propôs. O autarca lidera a única freguesia que não é dominada pelo PS no concelho.

Tiago Prestes durante a sua intervenção. Foto: mediotejo.net

Quem é Tiago Prestes

O candidato da coligação PSD-CDS à Câmara da Chamusca, Tiago Prestes, tem 59 anos, nasceu na Chamusca onde reside e é licenciado em gestão de empresas.

Oriundo de uma família tradicional ligada ao mundo dos toiros e dos cavalos, é sócio-gerente da Sociedade Agrícola Casal do Vale Formoso, que se dedica à produção agrícola e animação turística. Tem exercido cargos diretivos em várias associações no concelho. Foi fundador e primeiro cabo e é atualmente presidente do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Chamusca.

Nas últimas eleições autárquicas, o PS obteve maioria na Câmara da Chamusca com três dos cinco mandatos. Conquistou 54,10% dos votos, a CDU 24,16% (um lugar na vereação) e a coligação PPD/PSD.CDS-PP.MPT, 16,92% (um lugar na vereação).

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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