Bombeiros do Médio Tejo combatem incêndios em Alcanena, Tomar e Ourém e estão atentos a Mação. Foto: arquivo mediotejo.net/Paulo Jorge de Sousa

Bombeiros das corporações do Entroncamento, Golegã e Torres Novas ficaram retidos uma hora num engarrafamento da ponte da Chamusca quando se deslocavam para as instalações da Resitejo na Carregueira, Chamusca, para apagar um incêndio.

O caso aconteceu na manhã de quarta feira, dia 20, após ser dado o alerta para o incêndio, cerca das 7h50.

O Comando Distrital de Operações de Socorro destacou bombeiros das corporações de Chamusca, Constância, Entroncamento, Golegã e Torres Novas, num total de 31 operacionais, mas os crónicos problemas de tráfego na ponte da Chamusca impediram que os bombeiros destas últimas três corporações chegassem a tempo para combater as chamas.

O incêndio deflagrara num depósito de pneus e colchões e demorou cerca de duas horas até ser declarado em fase de resolução.

Sempre que há nevoeiro, como foi o caso naquela manhã, agravam-se os problemas de circulação na ponte da Chamusca, já que não se podem cruzar dois veículos pesados no tabuleiro da centenária estrutura que une a margem da Golegã à da Chamusca.

Para regularizar o trânsito foi chamada a GNR, que destacou quatro militares para o local: dois para cada entrada da ponte, no sentido de controlar o tráfego que circulava alternadamente.

O assunto foi abordado na primeira reunião da Câmara Municipal da Chamusca após as eleições autárquicas, realizada no dia 20, a propósito da necessidade de uma nova ponte sobre o rio Tejo.

“Ainda esta manhã houve um pequeno foco de incêndio na Resitejo e os bombeiros ficaram presos na ponte cerca de uma hora. Isto não pode acontecer de maneira nenhuma”, referiu o Presidente da Câmara, Paulo Queimado, que deu conta dos últimos desenvolvimentos sobre a revindicação de uma nova travessia sobre o rio Tejo e da conclusão do troço do IC3 entre Vila Nova da Barquinha e Almeirim.

ÁUDIO | Presidente da Câmara Municipal da Chamusca

“É intolerável”, classificou a Vereadora Gisela Matias (CDU) a propósito do bloqueio na ponte. O Vereador Tiago Prestes (PSD-CDS) propôs que fosse criado um gabinete dedicado ao problema da ponte e que se aproveitasse o dinheiro da “bazuca” para se encontrar soluções.

Os bombeiros do Entroncamento ficaram retidos cerca de uma hora na ponta da Chamusca. Foto: DR

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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1 Comentário

  1. Que interesses haverá para não construir a A13 na Chamusca?
    Porque andaram calados? …com medo do desvio do trânsito?

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