Clara Diogo Vicente, Eduardo Jorge, António Moutinho e Joaquim Catarrinho encabeçam o Movimento Independente criado pela UF Alvega e Concavada. Créditos: DR

O Movimento Independente da União das Freguesias de Alvega e Concavada (MIUFAC), que entra na corrida às eleições intercalares do dia 27 de março para a Assembleia da União de Freguesias de Alvega e Concavada (Abrantes) vai apresentar-se à comunidade em três sessões públicas, estando a primeira marcada para sábado, dia 19, no Largo do Chão da Eira, em Concavada. Com o lema “Juntos ao Serviço da População”, o grupo de cidadãos eleitores encabeçado por António Moutinho, seguido de Eduardo Jorge, Clara Diogo Vicente e Joaquim Catarrinho, irá apresentar a lista que compõe o movimento e dar a conhecer as suas propostas eleitorais este fim de semana.

No dia 19, sábado, pelas 14h00, haverá apresentação no Largo do Chão da Eira em Concavada, seguindo-se outra sessão, pelas 16h00, na Praça da República, em Alvega. No domingo, dia 20, decorrerá a apresentação em Casa Branca, junto ao café ‘O Farias’.

Em comunicado, o MIUFAC apresenta-se enquanto “um Grupo de Cidadãos eleitores, com o objetivo de se apresentar às Eleições Autárquicas Intercalares, do próximo dia 27 de março, para a Assembleia da União das Freguesias de Alvega e Concavada”, e cuja lista resulta de fusão entre as listas do PSD e BE que se apresentaram a votos nas eleições autárquicas de 2021.

O movimento reforça que os cidadãos que integram a lista são “maioritariamente” independentes, afirmando não se tratar “de uma coligação política interpartidária”.

Créditos: DR

“Temos como objetivo respeitar a vontade da população que não deu a maioria absoluta ao partido que assumiu a gestão (PS), e que resultou num empate entre os 3 partidos, com 3 mandatos atribuídos a cada um. Como é do conhecimento geral, houve três tentativas propostas pelo anterior Presidente, que foram rejeitadas, o que deu origem a que pedíssemos a demissão em virtude do mesmo o ter sugerido, afirmando na segunda tentativa de instalação recusar formar executivo com pessoas «em quem não tem confiança»”, pode ler-se no comunicado enviado ao mediotejo.net.

No mesmo documento, o MIUFAC diz que “por imposição do ex-Presidente de Junta e também membro da nomeada Comissão, não foi possível tomar posse no dia 24/02/2022, conforme exigido por Lei, por dois nomes constantes no Despacho não se encontrarem corretos, embora após pedido de esclarecimentos à tutela, nos ter sido comunicado não ser impedimento legal para o início de funções. Finalmente foi possível encontrar um entendimento para o exercício de funções, em reunião tida entre os 3 elementos que compõem a Comissão, no dia 08/03/2022, 13 dias depois”.

Refira-se que União de Freguesias de Alvega e Concavada se encontra sob gestão, até às eleições intercalares, de uma Comissão Administrativa nomeada pelo Governo e composta pelos cabeças de lista de cada partido que concorreu às eleições autárquicas de 2021 – José Felício, António Moutinho e Eduardo Jorge, na altura candidatos pelo PS, PSD e BE, respetivamente.

Por fim, os candidatos do Movimento Independente deixam mote para as suas propostas eleitorais. “Tudo faremos para devolver à população os serviços necessários”, referem, apontando que uma das preocupações será “manter a sede da freguesia de Concavada aberta, à semelhança de sede da Freguesia de Alvega, com todos os serviços”.

“Garantimos ser uma equipa motivada e decidida para trabalhar com todos, para as pessoas, e não para clientelas partidárias, sejam elas quais forem”, conclui o MIUFAC, em comunicado.

O mandatário de campanha é António Vicente Ruivo.

Integram a lista do MIUFAC os seguintes candidatos efetivos:                     

1 – António Carlos Pereira Moutinho               

2 – Eduardo Jorge C. Dias                            

3 – Clara Sofia M. Diogo Vicente

4 – Joaquim Maria A. Catarrinho                   

5 – Ana Cristina L. M. C. S. Luis              

6 – Sandra Isabel R. M. Valente               

7 – Mário José Catarrinho Matos         

8 – António Marques Rodrigues                   

9 – Teresa Lente G. Ferreira        

Candidatos suplentes:

1 – António Marques M. Catarrinho           

2– José da Conceição Bento

3 – Dulce Margarida D. Barão Paulo

4 – Luís Filipe Rosário Lopes  

5 – Maria Cristina C. R. Calado

6 – Ana Cristina P. F. Quitério

7 – Joaquim António Rodrigues

8 – Maria da Conceição I. Botelho

9 – José Manuel Freire Mourão

Outros suplentes (apoiantes):

10 – Paula Cristina S. Santos Lopes            

11 – Cidália Maria D. M. Lopes

12 – Ana Margarida L. Mourato     

13 – José Francisco P. Matos

14 – Fernanda M. F. Felício Mascate

15 – Helena Isabel M. E. L. Rosa

16 – Jorge Manuel N. Marques

17 – Fernando Duarte M. Catarrinho

18 – Andrelina M. C. Godinho Pires   

19 – Luís Rodrigues D. Mourato

20 – Liliana Sofia M. Matos

Eleições autárquicas | Cidadãos chamados novamente às urnas

Nas eleições autárquicas de 26 de setembro, o PS venceu a corrida àquela União de Freguesias do concelho de Abrantes por 23 votos de diferença, elegendo três elementos, tantos quantos o PSD, a segunda força política mais votada, e tantos quantos o BE.

As três propostas apresentadas pelo PS para formação de executivo na União de Freguesias de Alvega e Concavada foram sempre chumbadas por BE e PSD, que acabaram por pedir renúncia de mandato e antecipar o cenário de novas eleições, o que viria a confirmar-se em janeiro, em despacho assinado pelo secretário de Estado da Descentralização e Administração Local, Jorge Botelho.

Para as eleições intercalares de 27 de março deram entrada no Tribunal de Abrantes candidaturas do PS, encabeçada pelo anterior presidente, José Felício, da CDU, liderada por Augusto Mourato, e uma terceira denominada MIUFAC (Movimento Independente da União de Freguesias de Alvega e Concavada), encabeçada por António Moutinho, que integra elementos das listas do PSD e do BE que concorreram em setembro de 2021 e cujos partidos abdicaram agora de apresentar candidaturas próprias.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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