Moto Rural, na Festa Rural da Pereira, regressa de 25 a 27 de agosto. Foto arquivo: Joana Rita Santos/mediotejo.net

Por esta altura do ano, a aldeia mais pequena do concelho de Constância prepara-se para ser o palco da maior festa rural da região. Da música ao convívio, dos petiscos ao desfile de máquinas rurais – o Moto-Rural -, é o sentimento de orgulho pela ruralidade que dá um brilho especial à Festa Rural, na Pereira.

O MotoRural integra o cartaz da “Festa Rural”, organizada pela associação ‘Os Quatro Cantos do Cisne’ (4CC), e que este ano leva à aldeia mais pequena do concelho de Constância grupos como Os Red, DJ Aranha (sexta-feira), Prova de Fogo, 4Revival (sábado) e Quim dos Apitos e Toc&Foge (domingo).

A Festa Rural conta ainda, no domingo, com o Moto Rural, um dos momentos mais aguardados, num dia em que o nascer do sol será às 06h55, estando o meio dia astronómico apontado para as 13h55 e o pôr do sol para as 20h16. A duração do dia, anuncia a organização, será de 13h21 e a duração da noite de 10h39. De dia ou de noite, certo é a que a festa rural não vai parar durante três dias numa celebração de ruralidade.

Na manhã de domingo, às ‘9h00 e qualquer coisa’, e à semelhança de anos anteriores, estima-se que duas centenas de pessoas aceitem o desafio para participar na concentração de motas e máquinas agrícolas mais irreverente e bem disposta da região, uma arreigada tradição da mais pequena aldeia de Constância, onde residem cerca de 30 pessoas, que assinalam com orgulho a condição da ruralidade e da vivência no campo.

Carrinhas, motorizadas, motocultivadores, tratores, moto-4 e outro tipo de viaturas com atrelados e outras preparadas especialmente para a ocasião partem do recinto da festa na manhã de domingo, nas instalações da antiga escola primária da Pereira, atual de sede da Associação 4CC.

Dali, os participantes no Moto Rural iniciam o percurso e desfile pelas ruas da Pereira, Malpique, Aldeia de Santa Margarida, Portela e Vale de Mestre, depois dos participantes terem aquecido os motores com o pequeno almoço, com as tradicionais sandes de carne do porco assada no espeto acompanhadas pela habitual imperial. O limite de velocidade no Moto Rural são uns estonteantes 20 km/hora.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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