Numa reunião camarária onde se aprovou um voto de reconhecimento e louvor a todas as entidades (Bombeiros de Alcanena e de Minde, GNR e Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém) que ajudaram no combate aos incêndios, o vereador Artur Rodrigues (ICA) teceu duras críticas ao “vazio”deixado neste setor pelo executivo PS. A reunião de 18 de setembro, segunda-feira, foi a última deste mandato.
A reunião camarária teve início com a aprovação por unanimidade de um voto de louvor e reconhecimento proposto pela presidente, Fernanda Asseiceira, ao dispositivo que ajudou no combate aos incêndios este verão. Nomeadamente os Bombeiros de Alcanena, Bombeiros de Minde, GNR e Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém. No geral, este foi um agradecimento à proteção civil pelo trabalho desenvolvido.
O vereador Artur Rodrigues afirmou ser este um “louvor justo”. Mas numa área em que o município tem “responsabilidades acrescidas”, o autarca considerou que se vive num “vazio e numa situação incongruente entre aquilo que é realidade e o que é suposto fazer-se”.
Como exemplos deixou o Plano de Emergência de Proteção Civil do município, ainda por aprovar, e a Comissão Municipal de Proteção Civil, em que alguns dos membros ainda nem sequer tomaram posse. Naquilo “que é a base da rede de funcionamento de todos os agentes da proteção civil (…) temos o vazio, temos a ausência”, constatou.
Artur Rodrigues continuaria a sua intervenção focando um conjunto de temas que, no seu entender, não foram resolvidos ou ficaram sem resposta. Fernanda Asseiceira acabaria porém por não entrar em discussão, seguindo para a Ordem de Trabalhos.