A assinatura dos contratos-programa relativos ao programa de apoio a coletividades do concelho de Abrantes, FinAbrantes, realizou-se no dia 7 de maio, na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Abrantes. Desta forma, o tecido associativo garante a efetivação do apoio financeiro camarário no montante global de 323.909,08 euros para Cultura, Juventude, Social e Eventos (Medidas 1, 3, 4 e 5).
No total, incluindo a Medida 2 do Desporto, o programa distribui cerca de meio milhão de euros (500.374,08 euros) em 2019, um valor idêntico ao de 2018, ano em que foram investidos 501.334,66 euros. O FinAbrantes apoia atualmente 79 coletividades abrantinas.
O apoio municipal no âmbito do FinAbrantes para as Medidas, 1, 3, 4, e 5 totaliza em 2019, 323.909,08 euros, mais 6 mil euros em relação ao ano passado (317.492,16 euros). Ao total deste montante soma-se ainda a verba relativa ao apoio à atividade desportiva no concelho, no valor de 176.465,00 euros, uma diminuição de cerca de 7 mil euros em relação a 2018 (183 842,50 euros) o que faz diminuir ligeiramente o apoio global do FinAbrantes em relação a 2018, mas ainda assim a Câmara coloca ao serviço do movimento associativo, à semelhança de anos anteriores, meio milhão de euros de investimento.
Para as áreas da Cultura, Juventude, Ação Social e Eventos são apoiadas 62 coletividades das 79 com apoio financeiro em 2019. As verbas aprovadas foram distribuídas pela Medida 1 – Cultura – 149.789,92 euros; Medida 3 – Juventude – 18.724,90 euros; Medida 4 – Social – 82.583,42 euros; e Medida 5 – Eventos – 72.810,08 euros.

Durante a cerimónia de assinatura dos contratos-programa realizada na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Abrantes, o presidente da Câmara Municipal, Manuel Jorge Valamatos (PS), classificou aquele momento de “muito importante” para a comunidade abrantina, uma vez que, para o Executivo camarário, o tecido associativo desempenha “um papel fundamental” na dinamização e valorização das comunidades.
O autarca traçou também o retrato histórico desde o inicial apoio financeiro que antes do ano 2000 era “circunstancial e avulso” até ao atual modelo do FinAbrantes, que em 2001 arrancou como Findesp – Programa de Apoio às Associações Desportivas, “o primeiro programa específico para apoiar financeiramente a atividade desportiva”, lembrou dizendo que tal modelo foi replicado em vários município do País.
Mais tarde, esse mesmo modelo, com regras e normas, passou a ser aplicado à Cultura estendendo-se finalmente às outras áreas de intervenção.

Manuel Valamatos aproveitou o momento para sublinhar que atualmente a Câmara Municipal apoia “da mesma forma” todas as associações que apresentem a mesma taxa de execução, dentro da “igualdade, transparência, moralidade, ética e princípios”, e explica a razão de diminuição do financiamento que segundo o presidente, prende-se com esse mesmo histórico de “no passado as taxas de execução não serem realizadas e as coletividades acabavam por ter de devolver o dinheiro à Câmara Municipal” o que, segundo o edil, “não faz sentido”.
Para o seu discurso, o presidente recusou usar microfone justificando tal como o seu “forte tom de voz” e com a “informalidade” do momento, até porque apesar das “regras duras e complexas” do FinAbrantes, uma imposição de “um conjunto de entidades fiscalizadoras que obrigam a um trabalho minucioso” relativamente à distribuição de dinheiros públicos, a ocasião era de “alegria” e merecia espontaneidade.

Manuel Valamatos apelou à continuidade do “empenho e dedicação” de pessoas “voluntárias que abdicam muitas vezes da vida pessoal a favor da comunidade”. Deixou ainda um conselho às associações no sentido de procurarem as Juntas de Freguesia uma vez que as autarquias prestam outro tipo de apoio, nomeadamente logístico no desenvolvimento das atividades propostas.
O FinAbrantes tem o objetivo de apoiar a manutenção das atividades realizadas pelas diferentes entidades nas áreas da cultura, desporto, eventos, juventude e intervenção social, de forma regular e diversificada, tendo a autarquia justificado o apoio financeiro com o facto de serem “pilares fundamentais de coesão social e do apoio aos interesses e necessidades das comunidades locais”.
Os contratos-programa da Medida 2 foram assinados com os clubes e outras entidades em novembro de 2018.

As coletividades apoiadas às Medidas 1, 3, 4 e 5 são:
Agrupamento 1053 do CNE – Alferrarede
Agrupamento 1093 do CNE – Chainça
Agrupamento 172 do CNE – Abrantes
Agrupamento 193 do CNE – Mouriscas
Agrupamento 273 do CNE – Tramagal
Agrupamento 697 do CNE – Rossio ao Sul do Tejo
Associação Cultural e Recreativa Amigos Vale de Horta
Associação Cultural Os Amigos de Martinchel – ACLAMA
Associação Cultural Rotas de Mouriscas – ACROM
Associação de Cicloturismo e BTT do Fôjo
Associação de Desenvolvimento Pessoal e Comunitário – Cres.Ser
Associação de Melhoramentos da Freguesia de Tramagal
Associação de Pais e Enc. Educação Dr. Manuel Fernandes
Associação de Pais e Encarregados de Educação de Alferrarede – APENCALF
Associação de Pais e Encarregados de Educação do Pego
Associação de Patinagem do Pego – APP
Associação dos Reformados do Tramagal – ARTRAM
Associação Envolve
Associação Equestre do Médio Tejo – AEMT
Associação Humanitária de Dadores de Sangue do Tramagal
Associação Juvenil Cem Rumos
Associação Juvenil Recreativa e Cultural do Pego
Associação Juvenil Remoinhos D’água
Associação Juventude Ação no Futuro – AJAF
Associação Vidas Cruzadas
Banda Filarmónica Alveguense
Banda Filarmónica Mourisquense
Casa do Benfica em Abrantes
Casa do Povo de Mouriscas
Casa do Povo de Rio de Moinhos
Casa do Povo de S. Miguel do Rio Torto
Casa do Povo de Tramagal
Casa do Povo do Pego
Centro Civico e Cultural de Alferrarede Velha
Centro de Apoio a Idosos da Freguesia de Rio de Moinhos
Centro Humanitário de Abrantes/Tomar da Cruz Vermelha Portuguesa
Centro Recreativo e Cultural Barreiras do Tejo
Clube Aventura Motorizado do Pego
Clube Cultural e Recreativo de Vale das Mós
Clube Desportivo Recreativo de Alferrarede “Os Dragões”
Clube Orientação e Aventura – COA
Comissão de Melhoramentos da Pucariça
Confraria do Bucho e Tripas – CBT
Estatuna – Associação Cultural
Grupo de Teatro Palha de Abrantes
Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas
Grupo Folclórico Etnográfico “Os Camponeses” Vale das Mós
Junta Regional Portalegre e Castelo Branco do CNE
Mentes Frondosas – Associação de Artes Urbanas
Orfeão de Abrantes
Palha de Abrantes – Associação de Desenvolvimento Cultural
Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos
Sociedade Artistica Tramagalense
Sociedade Cultural e Recreativa de Carreira do Mato
Sociedade de Instrução Musical Rossiense
Sociedade Filarmónica Educação Beneficência Riomoinhense
Sociedade Recreativa do Souto
Sociedade Recreativa e Musical de Bemposta
Sociedade Recreativa Pró Casais de Revelhos
Tuna Tramagalense
União Desportiva Rossiense
Universidade da Terceira Idade de Abrantes
