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A escritora Raquel Ochoa vai estar na Biblioteca Municipal António Botto, esta quinta-feira, dia 23 de março, pelas 18h00, a apresentar o livro “ O vento dos outros”, momento ao qual se seguira uma tertúlia sobre escrita de viagens. A obra em questão apresenta um relato intenso de uma viagem à América do Sul. Integrada na jornada “Cadernos de Viagem de Abrantes”, a ação destina-se ao público em geral e a entrada é livre.

Cronista de viagens, Raquel Ochoa publica impressões sobre os vários cantos do mundo no seu blog www.omundoleseaviajar.blogspot.com. Em 2009, foi vencedora do Prémio Agustina Bessa-Luís com o romance “A Casa-Comboio. Autora de vários géneros literários, tem obras publicadas como os romances históricos “A Casa-Comboio”,  “Mar Humano” , “ As Noivas do Sultão”; “A Infanta Rebelde” – biografia da Infanta D. Maria Adelaide de Bragança; “Sem Fim à Vista – a Viagem”, romance – crónica de viagens; “O Vento dos Outros” – crónica de viagens à América do Sul ou “Bana – Uma vida a cantar Cabo Verde” , a biografia do cantor.

Em 2017 é a escritora convidada a “residir” em Abrantes, ficando alojada na Residência Artística, no período de 17 a 22 de abril, para escrever sobre Abrantes, enquanto Pedro Cabral também aqui ficará alojado para desenhar Abrantes. O resultado dessa vivência artística ficará ao cuidado do município para mais tarde ser partilhado com a comunidade, lê-se na informação da autarquia.

Os Cadernos de Viagem de Abrantes, que já vai na 3ª edição, são, à semelhança dos “Carnets de Voyage” de Clermont-Ferrant, um espaço de encontro e de fusão do desenho com a escrita de viagens e outras artes como a fotografia e o vídeo. A iniciativa é do Município de Abrantes com a colaboração da Delegação do Centro da Ordem dos Arquitetos – Secção Regional do Sul.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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