Em Abrantes, já não estranhamos quando olhamos para o céu ali para os lados do Castelo e vemos pequenas manchas coloridas a pairar no ar. Na verdade, trata-se de uma modalidade desportiva, chama-se parapente e tem alguns adeptos na região. Recuperamos uma reportagem com adeptos da modalidade, no dia em que um cidadão húngaro morreu em Abrantes, ao praticar parapente e embater nas muralhas do castelo.
No passado mês de janeiro, um sábado, dia 14, a velocidade do vento estava de feição e as restantes condições meteorológicas estavam garantidas para que José Gois, de Tramagal, Manuel Godinho e Vitor Nunes, de Abrantes, e Pinto da Silva, da Golegã (o instrutor), combinassem passar ali a tarde, no Outeiro de S. Pedro (Castelo). Voam cerca de uma hora, de uma vez só ou em vários voos.
Este grupo é composto na maioria por militares reformados ou na reserva. Mas qualquer um pode praticar o parapente, como faz João Santos, também de Abrantes, e que está em fase de aprendizagem. Ainda não pode agarrar-se às cordas e voar. Pediram para também mencionar os nomes de Pedro Peixe e Miguel Martins, que não puderam estar ali hoje.
As volumosas mochilas que transportam têm pára-quedas, sistema de comunicações e levam ainda a carteira e o tabaco, não vá acontecer algum imprevisto… “Assim, pelo menos, podemos fumar um cigarro e beber um café no local onde formos parar”, refere Manuel Godinho, em tom de brincadeira.
Têm pagina no facebook, “Parapente Abrantes”, e estão ligados à Federação Portuguesa de Voo Livre.
- Publicada originalmente a 15 de janeiro de 2017