Coleção de Arte Contemporânea Figueiredo Ribeiro. Foto: arquivo/mediotejo.net

O Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) de Abrantes vai acolher uma nova exposição “do arquivo do acervo”, com obras da Coleção Figueiredo Ribeiro. A exposição inaugura este sábado, dia 11 de março, pelas 16h00, com curadoria de João Silvério e vai ficar patente ao público até 19 de novembro.

A exposição, “numa lógica de consulta a um arquivo”, desenvolve-se através de obras de diferentes autores do panorama dos últimos 25 anos da arte contemporânea portuguesa, e representam uma das vertentes que a coleção Figueiredo Ribeiro permite trabalhar.

Explica João Silvério que as obras de maior escala estão numa sala de pequena dimensão “para criar uma certa tensão no visitante”, e de importância histórica, caso dos autores João Tabarra e Julião Sarmento.

Obra de Carla Cabanas, O que ficou do que foi – O Álbum Martim Moniz, 2012-2014. Intervenção sobre impressão a jacto de tinta e prateleira de madeira. Edição única. Foto: DR

Em contraponto, numa sala maior, marcada pela luz natural e concorrendo com a paisagem exterior, são apresentados “conjuntos significativos e pouco mostrados de obras, por autor, como um fragmento do arquivo que é o acervo da coleção”.

A exposição compõe-se de trabalhos assinados por Alberto Carneiro, Albuquerque Mendes, Alexandre Batista, Ana Caetano, Ana Jotta, Ana Manso, Ana Pérez-Quiroga, Ana Vidigal, Ângela Ferreira, Carla Cabanas, Carla Rebelo, Carlos Alberto Correia, Constança Arouca, Domingos Rego, Edgar Massul, Fátima Frade Reis, Fernão Cruz, Isabel Baraona, João Tabarra, Julião Sarmento, Nuno Nunes-Ferreira, Susana Mendes Silva, Tiago Alexandre e Vasco Araújo.

A exposição “do arquivo do acervo” estará patente ao público até 19 de novembro.

Horário:
Terça-feira a domingo das 10:00 – 12:30 e 14:00 – 17:30.
Entrada livre ao domingo.

MIAA – Museu Ibérico de Arqueologia e Arte
Morada: Jardim da República, 25, 2200-343 Abrantes
Coordenadas GPS: 39º27’38.6’’N / 8º11’50.7’’W
Telefone: 241 330 103

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *