Cinema regressa a Mação este fim de semana. Foto ilustrativa: DR

O dia mais curto – filmes/letras e astros – Europa em Curtas, é a iniciativa que o cineclube Espalhafitas, de Abrantes, vai dinamizar na quarta-feira, às 21:30, no espaço Sr Chiado, com a presença de Máximo Ferreira e Ana Maria Dias, do Centro de Ciência Viva de Constância.

Máximo Ferreira é astrónomo e coordenador científico do Centro Ciência Viva de Constância. Nasceu numa aldeia e num meio em que “não dava para sonhar muito”, mas foi andando até entrar na universidade, aos 26 anos. Tem um importante papel na divulgação da astronomia e vários livros escritos sobre o tema. Ana Maria Dias, professora e coordenadora pedagógica do Centro de Ciência Viva onde desenvolve actividades regulares de divulgação científica.

A Agência da Curta Metragem organiza, pelo terceiro ano consecutivo, o evento “O dia mais curto”, que vai decorrer durante vários dias de dezembro em 24 cidades de Portugal, anunciou hoje aquela entidade.

Em comunicado, a Agência da Curta Metragem recordou que “todos os anos, por volta do dia 21 de dezembro, o hemisfério norte entra na estação mais fria devido ao solstício de inverno, naquele que é o dia mais curto do ano” e que “inspirou a criação da festa que celebra o cinema no formato curto: ‘O dia mais curto’”.

De Abrantes a Viseu, passando pelo Funchal e Ponta Delgada, as 24 cidades “vão receber sessões de curtas-metragens, nacionais e internacionais, para adultos e crianças, através de programas próprios associados ao evento, ou das sessões disponibilizadas pela Agência da Curta Metragem”.

O programa da iniciativa intitulado “Panorama nacional” vai apresentar “Amélia & Duarte” de Alice Guimarães e Mónica Santos, “Blood Brothers” de Marco Espírito Santo e Miguel Coimbra, “Inventário de Natal” de Miguel Gomes, “Longe do Éden” de Carlos Amaral, “Três Semanas em Dezembro” de Laura Gonçalves e “Campo à Beira Mar” de André Ruivo.

A organização define o acontecimento como “a festa do cinema, um momento de descoberta que vai iluminar as telas do país”.

*C/LUSA

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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