No âmbito da iniciativa ‘Animação de Verão’, a Praça Barão da Batalha, em Abrantes, recebe esta quinta-feira, dia 22 de agosto, às 22:00, o espetáculo O2 pela Companhia PIA – Projectos de Intervenção Artística.

O2 trata-se de uma produção da Companhia PIA, um espetáculo que, através das linguagens do teatro físico e das formas animadas, convida o espectador a uma reflexão sobre como poderia sobreviver uma sociedade onde a tecnologia desvanece as relações humanas e o acesso ao oxigénio se torna um luxo.

Ou seja, “num futuro frágil e incerto, emerge um Mundo entorpecido pela desenfreada modernização, suspenso pelas poucas memórias que ainda ecoam em corpos resilientes na procura incessante do elemento vital que lhes suporta a vida”.

Um projeto de arte pública intercultural, que nasce em Macau, onde registos de níveis alarmantes de partículas poluentes começam a ser recorrentes. Um cenário idílico, mas por razões inapropriadas, para a criação de uma obra que surge com o intuito de sensibilizar os demais a uma, cada vez maior, necessidade de se encontrar práticas sustentáveis como forma de superar as adversas alterações ambientais que se tornaram, hoje em dia, transversais a todos.

Uma peça com cerca de 60 minutos e com entrada livre.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA | Performance O2 | COMPANHIA PIA
Autoria, Encenação, Direção Artística e Plástica: Pedro Leal
Direção de Produção e Audiovisuais: Helena Oliveira
Formas Animadas | Conceção Plástica: Pedro Leal
Sonoplastia, Equipa Técnica e Construção: Álvaro Presumido
Performers: Ana Andrade, Helena Oliveira, Manuel Amarelo, Mafalda Cabral, Nuno Dores, Tiago Augusto
Produção: PIA – Projectos de Intervenção Artística CRL
Apoio à criação: Fundação GDA

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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