Os escuteiros do Agrupamento 697, de Rossio ao Sul do Tejo, limparam nos últimos dias parte das margens da Ribeira do Rio Torto, iniciativa inserida no projeto do Mês do Mar, tendo recolhido muito do lixo por ali encontrado.
Os escuteiros do Rossio ao Sul do Tejo juntaram-se no domingo, dia 8 de novembro, ao projeto do Mês do Mar, para fazer a limpeza da zona circundante à Ribeira do Rio Torto. Aí encontraram cadeirinhas de bebé, sofás e pneus. Máscaras, pesticidas e bases de polibãs. Tudo o que é necessário para pôr a roupa a lavar – desde a própria máquina, até à roupa e ao detergente.
O lixo recolhido foi suficiente para encher a parte de trás de uma carrinha de caixa aberta. Impedidos de transportar o resto, foram deixados para trás dois montes. Estes foram geolocalizados na aplicação Abrantes 360, de forma a que os Serviços Municipalizados de Abrantes (SMA) possam fazer a recolha.

Em 2019 surge o projeto nacional Mês do Mar resultado de uma parceria entre o Corpo Nacional de Escuteiros (CNE), o Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul. A iniciativa procurava dar vida à divisa “estar alerta” para agir por um mundo melhor. Ao mesmo tempo assinalava os 41 anos da primeira ação de limpeza de praias dinamizada pelo CNE.

Desde a primeira edição do Mês do Mar, em 2019, foram recolhidas mais de 21 toneladas de lixo das zonas costeiras e ribeirinhas. Contando com mais de 4300 voluntários e 143 km de áreas limpas. Nesta edição a Associação de Escoteiros de Portugal e a Associação de Guias de Portugal juntaram-se ao projeto. Este ano o projeto ocorreu entre os dias 6 e 28 de novembro.
Para medir o impacto do projeto é preenchido um formulário com perguntas como o peso total do lixo recolhido, a tipologia da ação, o top 3 dos itens de preocupação local, o impacto na vida marinha ou o impacto da covid-19.
Texto escrito por Filipa Neto, estudante de Comunicação Social
