Nuno Dias, diretor do núcleo de Abrantes da Cruz Vermelha Portuguesa. Créditos: mediotejo.net

A Cruz Vermelha de Abrantes alerta para tentativas de burla que, alegadamente, estão a acontecer no concelho de Abrantes. Em comunicado emitido esta quarta-feira, 18 de março, o diretor do Centro Humanitário Abrantes/Tomar da Cruz Vermelha Portuguesa, Nuno Dias, deu conta que “indivíduos” identificando-se como sendo da Cruz Vermelha aproximam-se de idosos oferecendo “serviços de limpeza e desinfeção das suas casas” num momento em que o País combate a pandemia pela doença Covid-19.

“Chegou ao nosso conhecimento que existem indivíduos, a identificaram-se como elementos da Cruz Vermelha Portuguesa, que estão a atuar no concelho de Abrantes, normalmente junto dos mais idosos, a oferecer serviços de limpeza e desinfeção das suas casas numa tentativa clara de burla. Obviamente esta situação é falsa, num claro aproveitamento do nosso bom nome”, lê-se no comunicado.

Ao jornal mediotejo.net Nuno Dias explicou que o caso aconteceu na freguesia de Aldeia do Mato e foi reportado ao núcleo de Abrantes por uma utente do serviço teledistância da Cruz Vermelha Portuguesa.

O diretor apela ainda à denuncia de situações análogas, informando as forças de segurança, no caso a GNR de Abrantes para o telefone: 241360920; ou a PSP de Abrantes cujo o contacto telefónico é: 241360970.

“Caso tenham conhecimento de situações semelhantes, pedimos que informem as autoridades competentes locais e se possível nos informem do sucedido para clarificação da presente situação” acrescenta ainda em comunicado. O contacto telefónico da Cruz Vermelha Portuguesa em Abrantes é: 241372910

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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