O FNATES, Festival Nacional de Teatro Especial, promovido pelo Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA), decorrerá de 21 a 23 de Março de 2016, no Cine-Teatro S. Pedro, em Abrantes, após um interregno de vários anos.

Esta é já a nona edição deste evento de âmbito nacional, que envolve grupos de teatro constituídos por atores com deficiência, oriundos dos mais diversos pontos do país.

Em comunicado, a direção do CRIA refere pretender dar continuidade a um “evento com mérito reconhecido a nível nacional, que realça a importância do teatro como ferramenta terapêutica e pedagógica e também como fator de inclusão numa sociedade marcada pela diversidade, mas que se pretende aberta e integradora de todos os cidadãos, independentemente das suas diferenças”.

Em 2007 o Centro Recuperação e Integração de Abrantes foi distinguido com o Prémio “Igualdade na Diversidade”, no âmbito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, pela realização do Festival Nacional de Teatro Especial.

O teatro surge para estes atores, na sua maioria jovens e adultos com deficiência, como um meio facilitador da comunicação e da integração social. Concretizar a inclusão pela arte como forma de combater o preconceito social e a discriminação face à diferença é um dos objetivos da iniciativa.

O Centro de Recuperação e Integração de Abrantes é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, há 38 anos ao serviço de pessoas com deficiência e trabalha diariamente com mais de 100 utentes.

Situado em Alferrarede, concelho de Abrantes, dispõe de diversas respostas sociais: Educacional, Centro de Atividades Ocupacionais, Formação Profissional, Lar Residencial, CLDS e RLIS.

Conta ainda com um Projeto de Intervenção Precoce, Centro de recursos para a Inclusão e uma equipa de Rendimento Social de Inserção, em parceria com as respectivas entidades oficiais.

 

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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