Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA). Foto: mediotejo.net

O Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA), instituição que assinala 45 anos em atividade e que se foca na educação, formação, integração e ocupação de pessoas deficientes, recebeu apoio tecnológico probono através do Bee Social Opportunity, um programa que disponibiliza 2000 horas anuais de ajuda tecnológica a IPSS. O objetivo desta iniciativa de Responsabilidade Social Corporativa desenvolvida integralmente pela Bee Engineering é o de colocar ao serviço da sociedade a sua experiência em digitalização.

Durante 300 horas, uma equipa multidisciplinar desta empresa de Inovação e Tecnologia dedicou-se à aceleração da transformação tecnológica do CRIA. A melhoria dos processos de gestão de acessos e logins de plataformas digitais da organização, tornando-os mais acessíveis e rápidos para os utilizadores, foram os objetivos conseguidos, disse ao mediotejo.net Rosalina Reis, diretora do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes.

“Este programa permitiu-nos colmatar uma falha que já há muito queríamos ver resolvida e que irá promover a inclusão digital dos nossos utentes. A inovação tecnológica é um pilar fundamental nos dias de hoje e vimos no Bee Social Opportunity um ótimo método para ultrapassarmos alguns desafios”.

ÁUDIO | ROSALINA REIS, SECRETÁRIA DA DIREÇÃO DO CRIA:

O CRIA trabalha com pessoas com deficiência de diferentes faixas etárias – desde crianças a pessoas idosas. Além da área educacional, têm ainda um lar residencial e o centro de atividades ocupacionais, tendo a instituição presidida por Vitor Moura assinalado a 23 de março 45 anos em atividade contínua.

O CRIA assinalou a 23 de março 45 anos ao serviço da comunidade. Foto: CRIA

Esta intervenção da Bee Engineering surgiu com o objetivo de ajudar na integração social desta comunidade, salientou ao mediotejo.net o diretor executivo da empresa, José Leal.

“A responsabilidade corporativa é uma das prioridades da Bee Engineering. Queremos usar as nossas valências para multiplicar o impacto positivo na sociedade e o Bee Social Opportunity é um ótimo meio para que tal aconteça. No caso concreto, atuámos na melhoria nos acessos para uma maior facilidade na utilização das plataformas digitais da CRIA, sendo que, através deste programa, conseguimos que as organizações usem a tecnologia em seu favor para conseguirem melhorarem serviços e atingirem os seus objetivos”.

ÁUDIO | JOSÉ LEAL E SILVA, DIRETOR EXECUTIVO BEE ENGINEERING:

O Bee Social Opportunity é um programa de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) que disponibiliza probono horas de elementos da sua equipa à aceleração da transformação digital em IPSS. A CRIA foi uma das instituições abrangidas e que agora usufrui do desenvolvimento efetuado.

Além do CRIA, a Bee Engineering também prestou apoio à ARCIL – Associação Para A Recuperação De Cidadãos Inadaptados da Lousã. Nesta instituição, a missão foi a de digitalizar e acelerar processos ao substituir os processos em papel por uma plataforma digital de gestão de pedidos.

Em ambos os casos, a ordem de trabalhos foi a mesma. Num primeiro passo, as organizações identificaram as suas principais necessidades, as quais foram avaliadas pelo Bee Social Opportunity. Mediante essa análise, foi apresentada, e aceite, uma proposta sobre os pontos que poderiam ser otimizados com processos de inovação e tecnologia. De seguida avançou-se para o desenvolvimento do projeto, o qual foi delineado numa reunião final e alvo de um follow-up nos meses seguintes para confirmar a viabilidade da solução.

O Bee Social Opportunity é um programa de RSC da Bee Engineering que ajuda as organizações de solidariedade social que procurem apoio na transição digital, atribuindo-lhes ferramentas e o know-how para responder aos desafios do presente e futuro.

Lançado em janeiro de 2021, resulta de evolução de outras iniciativas postas em prática desde a génese da empresa de inovação e tecnologia. Em 2020, realizou um investimento de 1500 horas em iniciativas solidárias como o Tech Guidance. Em 2021, o número subiu para 2000 horas.

As organizações que queiram participar devem entrar em contacto através do hello@bee-eng-pt.

José Leal Silva, diretor executivo da Bee Engineering. Foto: DR

A Bee Engineering é uma consultora de Engenharia e Tecnologia fundada em 2010. Tem presença em Portugal, França e Bélgica, e conta com mais de 800 colaboradores a inovar projetos de alcance global. Em Lisboa e Porto encontra-se a equipa de mais de 150 profissionais que atua em Consultoria, Investigação e Desenvolvimento, Videojogos e Formação. No ano de 2020 registou uma faturação de 5,9 milhões de euros. A Bee Engineering é uma das marcas do grupo internacional MoOngy, que tem mais de 7000 colaboradores em 13 países europeus.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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1 Comentário

  1. A entrevista desta diretora do CRIA, se não fosse grave a atual situação do CRIA com a pandemia covid19 instalada no Lar de Abrantes, já com morto, bem como os encerramento dos CACI, onde os utentes foram obrigados a estar foras das instalações do CRIA, sem acesso a bens que para muitos é de vital importância na sua vida como alimentação, higiene, técnicos de apoio ou mesmo vida social entre os seus pares, seria muito engraçada.

    Para que se saiba os CRIA tem há muitos anos um registo como poucas empresas tem no concelho de Abrantes. Um registo digital a que esta associado um email individual, todos os acessos que qualquer dos trabalhados façam nas plataformas informáticas ficam automaticamente identificados, o CRIA gasta milhares de euros por programas informáticos para tudo, desde registos dos utentes, contabilidade, tudo pode, atualmente ser informatizado e verificado, basta a pessoa ter competência para aceder hás plataformas, que parece não ser o caso desta Diretora, talvez por ser incompetente, mas servir certos interesses se tenha mantido no cargo.

    Sei q as notícias de nao “festa” são as que menos agradam mas seria bom, os jornalista perguntarem mais a pais qual o grau de satisfação para com o CRIA que nos últimos dois anos esteve mais dias fechado que aberto, e de que é a atual responsabilidade do último encerramento, se não der muito trabalho cruzar informação

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