Foto: mediotejo.net

O Dia Mundial da Criança e o Dia Mundial do Ambiente deram o mote à cantora e actriz Anabela para a apresentação do livro “Anabela – O Meu Mundo Bom” em Abrantes e para presentear miúdos e graúdos com o seu mais recente espetáculo, com o mesmo nome. Esta dupla ação teve início no passado dia 3, na Biblioteca Municipal de Abrantes com a divulgação do livro, e terminou no dia 5, no Castelo/Fortaleza de Abrantes com dois espetáculos baseados nas histórias do livro infantil.

A actriz/cantora (quem não conhece a canção “A cidade (até ser dia)” que levou Portugal à Eurovisão de 1993 ou nos seus frequentes trabalhos em musicais de Filipe La Féria?) que começou a sua carreira com apenas 8 anos de idade, sentiu o apelo, após se tornar mãe, de abraçar um novo projeto que alia a música à escrita. Este novo desafio surge com inspiração no seu filho Vicente, a quem dedica o trabalho. É ele o protagonista desta aventura, que nos transporta para o universo dos sonhos das crianças, num álbum emotivo, lúdico e divertido para toda a família.

Este trabalho “O Meu Mundo Bom” conta com um livro com canções, texto de João Frizza e ilustrações de Patrícia Furtado. Anabela canta os sonhos da infância através de 12 canções e estreia-se num novo registo musical tendo como público alvo os mais novos com orquestração de Valter Rolo com canções originais de Fernando Tordo, Luísa Sobral, Rita Red Shoes, Luiz Caracol, Catarina Furtado, Valter Rolo, Rui Melo, Barbara Tinoco, Alice Vieira, Tânia Ribas de Oliveira, entre outros.

José Belém

A grande “culpada” é uma velhinha máquina de escrever Royal esquecida lá por casa e que me “infectou” para uma vida que se revelou mais tarde não fazer sentido sem o jornalismo. O primeiro boletim da paróquia e o primeiro jornal da pequena aldeia onde frequentava a escola (tinha apenas 7 anos de idade) entranharam-me a alma (e o sangue) deste “vício” de escrever e comunicar. Seguiram-se os pequenos jornais de turma, os das escolas, os painéis informativos colocados nas paredes dos átrios e o dos escuteiros... e nunca mais o “vício” sarou. Ao longo da vida, foram vários e diversificados os ofícios exercidos profissionalmente, mas o “mar dos desejos” desaguava sempre numa folha de papel ou (mais tarde) num portátil de computador (e sempre com a máquina fotográfica como companhia). Já mais "a sério” e desde jornais regionais, rádios locais, periódicos nacionais e televisão (TVI), já são mais de 45 anos de um percurso “académico” de alguém que pouco se importa de não possuir um “canudo”.

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1 Comentário

  1. Adorei o show de Anabela. As músicas me pareciam mais recados para os adultos. Sou brasileira de e fui visitar o Castelo de Abrantes, quando me deparei com o show de Anabela. Ela merecia um público maior!

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