São 160 mil euros que a autarquia de Abrantes vai disponibilizar para a operacionalização de kits de Primeira Intervenção contra incêndios e que vão ser geridos por nove das 13 juntas de freguesia do concelho de Abrantes, mais duas do que no ano anterior (Alvega/Concavada e Carvalhal integram pela primeira vez este dispositivo).
A celebração dos contratos interadministrativos em matéria de Proteção Civil foi aprovada pelo executivo municipal no dia 6 de abril. Este ano 2021, serão nove as juntas de freguesia do concelho de Abrantes a integrar o Dispositivo Especial Contra Incêndios Rurais (DECIR), no âmbito municipal, colocando no terreno viaturas equipadas com ‘kits’ de Primeira Intervenção e rádios de comunicação.
A Câmara de Abrantes aprovou por unanimidade a despesa no montante total de 160 mil euros (mais 35 mil do que em 2020) para celebração de contratos interadministrativos com as Juntas de Freguesia de Abrantes e Alferrarede, Aldeia do Mato e Souto, Bemposta, Mouriscas, S. Facundo e Vale das Mós. Rio de Moinhos, Tramagal, Alvega e Concavada e Carvalhal, em matéria de proteção civil.
Para o presidente da Câmara, Manuel Jorge Valamatos (PS), “é muito importante reforçar este apoio que se presta fundamentalmente na primeira ação no combate a incêndios, num apoio depois a todo o processo de incêndio”.
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Os contratos a que se vinculam englobam carrinhas de nove das 13 freguesias do município de Abrantes e resulta num apoio financeiro de 10 mil euros por ‘kit’ de Primeira Intervenção, composto por maquinaria, incluindo rádios SIRESP, mangueira e tanque com capacidade de 600 litros de água, formação específica a dois operacionais por carrinha e fatos de proteção individual.
O vínculo irá vigorar entre 1 de junho e 30 de outubro, sendo que as carrinhas das freguesias, nos períodos de alerta laranja e vermelho, comprometem-se a estar pré posicionados em Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE), dentro do limite da freguesia e definidos previamente pelo Comandante dos Bombeiros Voluntários de Abrantes, António Jesus.
As juntas de freguesia devem garantir a manutenção e operacionalização do ‘kit’, no mínimo, com duas pessoas, assegurar que frequentem cursos de formação dados pelos bombeiros, nomeadamente de “Segurança Individual e Primeira Intervenção” e “Comunicação por rádio”, adquirir Equipamento de Proteção Individual”, e assegurar que estes operacionais estejam devidamente abrangidos por seguros para a sua função.
Segundo a autarquia, as freguesias que não disponham dos recursos necessários para levar a cabo estas ações não deixam, por isso, de estar protegidas já que os todos os restantes meios no âmbito da proteção civil são alocados em caso de necessidade.
A celebração destes contratos interadministrativos, bem como a respetiva atribuição de verbas, será de seguida submetida à Assembleia Municipal para autorização.