Bruno Vieira Amaral passa pela Biblioteca Municipal António Botto às 21h30 desta quinta-feira, dia 25, para apresentar o livro “Hoje estarás comigo no paraíso”. A obra publicada em 2017 com a chancela da Quetzal Editores foi distinguida com o Prémio Ficção 2016-2017 do Tábula Rasa – Festival Literário de Fátima (Ourém) no passado mês de novembro.

O escritor nasceu em 1978 e formou-se em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE. No percurso profissional junta a crítica literária, a tradução, o blogue “Circo da Lama”, a poesia selecionada para a Mostra Nacional de Jovens Criadores e colaborações com o DN Jovem, a revista Atlântico, o jornal i e a revista Ler, sendo também assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo.

Capa do livro. Foto: DR

A estreia no romance literário com “As Primeiras Coisas” trouxe-lhe, em 2013, a distinção de Livro do Ano pela Revista Time Out, o Prémio Fernando Namora e o Prémio PEN Narrativa. A obra conquistou o Prémio José Saramago dois anos depois e, em 2016, a plataforma Literature Across Frontiers elegeu-o como uma das “Ten New Voices from Europe”.

No segundo romance, “Hoje Estarás Comigo no Paraíso”, o autor “desenha uma investigação do assassínio do primo João Jorge (…) e usa essa investigação como estratégia de recuperação e construção da sua própria memória: a infância, a família, o bairro e as suas personagens, Angola antes da Independência e nos anos que se lhe seguiram, e a figura (ausente) do pai”.

O ano de 2018 começou para Bruno Vieira Amaral com o lançamento de “Manobras de Guerrilha – Pugilistas, Pokémons & Génios”, juntando-se à lista de livros que, além dos romances referidos, inclui o “Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa” (2013) e “Aleluia!” (2015).

Sónia Leitão

Nasceu em Vila Nova da Barquinha, fez os primeiros trabalhos jornalísticos antes de poder votar e nunca perdeu o gosto de escrever sobre a atualidade. Regressou ao Médio Tejo após uma década de vida em Lisboa. Gosta de ler, de conversas estimulantes (daquelas que duram noite dentro), de saborear paisagens e silêncios e do sorriso da filha quando acorda. Não gosta de palavras ocas, saltos altos e atestados de burrice.

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