Baloiço panorâmico na encosta do Castelo de Abrantes. Créditos: Junta de Freguesia de Abrantes e Alferrarede

A cidade de Abrantes também já tem um baloiço panorâmico, operacional desde o dia 22 de novembro. Situado na encosta do Castelo, permite uma vista para o rio Tejo e para a margem sul, com a ponte como passagem para o Rossio ao Sul do Tejo.

Um baloiço instalado pela União de Freguesias de Abrantes de Alferrarede mas comprado a uma empresa especializada – por um valor que rondou os três mil euros – possui por isso certificação de segurança e seguro de responsabilidade civil da Freguesia, explicou ao nosso jornal Bruno Tomás.

O presidente da Junta de Abrantes de Alferrarede referiu também que a instalação deste baloiço panorâmico “é um upgrade” do trabalho de conservação do Jardim do Castelo, destacando designadamente o passadiço existente na encosta desde os Quinchosos e que leva até ao baloiço e permite aceder ao Jardim do Castelo.

Um projeto que permitiu, sublinhou o presidente, “devolver o espaço público às pessoas”. E nessa medida, diz que o projeto “está concluído” mas “não está acabado” porque “estamos sempre a pensar em coisas novas”.

Recorda-se que a Junta de Freguesia é também responsável por assegurar a conservação, manutenção e limpeza do Jardim do Castelo através de um contrato interadministrativo estabelecido entre a Câmara e a Junta de Freguesia, por delegação de competências.

Segundo Bruno Tomás a ideia surgiu porque “esta vista caracteriza Abrantes, com o Tejo a seus pés” e o baloiço é mais um equipamento “para as pessoas contemplarem a paisagem, fazerem algumas fotografias e poderem divulgar a cidade”.

Agora e no futuro, o presidente espera que os abrantinos “tratem bem” o equipamento, embora manifeste alguma preocupação com hipotéticos atos de vandalismo, está confiante que assim será. “Confiamos sempre nos abrantinos. Começam a ser os guardiões do espaço público”, disse.

Baloiço panorâmico na encosta do Castelo de Abrantes. Créditos: Junta de Freguesia de Abrantes e Alferrarede

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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